O programa É de Casa, da Globo, dedicou a edição deste sábado à Marília Mendonça, que morreu em um acidente de avião na última sexta (5). Além de convidar artistas para homenagear a cantora, a atração recebeu o jornalista André Piunti, especialista em música sertaneja.
De acordo com o jornalista, há um tempo, Marilia havia decidido parar de fazer dois shows por noite, justamente para evitar acidentes.
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“A vida estava voltando a ser correria, mas uma coisa que muita gente não falou é que ela era uma das pouquíssimas artistas dessa geração que não fazia o que eles chamam de ‘dobra’. Ela não fazia dois shows por dia de jeito nenhum”, revelou.
Marília tomou a decisão após a morte de Cristiano Araújo em um trágico acidente de carro em 2015. Os dois artistas eram amigos íntimos.
“Foi algo que ela decidiu, que ela pediu para o empresário, por conta do Cristiano Araújo. Ela era amiga do Cristiano, ele faleceu infelizmente por uma pressa de voltar para casa, ele poderia ter dormido, e ela nunca, acho que foi uma vez ou outra… Ela pediu para não fazer”, disse o jornalista.
“Ela não fazia dois shows e nem fazia dois programas, dois compromissos profissionais. Se ela viesse no ‘É de Casa’, à tarde ela não ia gravar outra coisa, fazer outra coisa. Por medo, para não correr o risco de falecer em uma correria, mas infelizmente acabou falecendo em um acidente também”, declarou.
Jornalista da Folha causa polêmica ao detonar Marília Mendonça
Gustavo Alonso, colunista do jornal Folha de S. Paulo, gerou polêmica ao publicar um artigo sobre a trajetória de Marília Mendonça. No texto, ele faz críticas à Rainha da Sofrência, alegando que ela “nunca foi uma excelente cantora” e falando sobre a aparência física da artista.
“Nunca foi uma excelente cantora. Seu visual também não era dos mais atraentes para o mercado da música sertaneja, então habituado com pouquíssimas mulheres de sucesso: Paula Fernandes, Cecília (da dupla com Rodolfo), Roberta Miranda, Irmãs Galvão, Inhana (da dupla com Cascatinha)”, diz trecho.
“Marília Mendonça era gordinha e brigava com a balança. Mais recentemente, durante a quarentena, vinha fazendo um regime radical que tinha surpreendido a muitos. Ela se tornava também bela para o mercado. Mas definitivamente não foi isso que o Brasil viu nela”, acrescentou o historiador.
Nas redes sociais, internautas ficaram revoltados com o colunista e apontaram machismo e gordofobia na matéria. Confira a repercussão no Twitter: