Membros do Queen ganharam R$ 69 milhões com filme de Freddie Mercury

Os membros sobreviventes da banda Queen arrecadaram quase £ 10 milhões (R$ 69 milhões) cada, graças ao filme de sucesso mundial ‘Bohemian Rhapsody’, de Freddie Mercury.

Brian May, Roger Taylor e John Deacon viram sua empresa, a Queen Productions, colher quase £ 40 milhões (R$ 276 milhões) em dividendos totais, graças ao filme sobre a vida do ex-vocalista da banda.

A ex-noiva de Mercury, Mary Austin, também ganhou mais de £ 7 milhões (R$ 48 milhões) com Rhapsody, apesar de não ter nenhum papel no filme, nem no império de negócios da banda.

Apesar de ser quase universalmente criticado pela crítica, Bohemian Rhapsody, lançado em outubro de 2018, rapidamente se tornou um fenômeno global nas bilheterias.

Rami Malek ganhou um Oscar de Melhor Ator por sua interpretação de Mercury, com o filme ganhando mais três Oscars e dois Baftas.

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Bohemian Rhapsody, que custou £ 40 milhões para ser feito, rendeu cerca de £ 1 bilhão globalmente em bilheteria, DVD e receitas de streaming. Isso também gerou um grande aumento nos downloads de músicas do Queen.

A notícia dos últimos ganhos inesperados chegou às contas da principal empresa da banda, que revela que £ 20 milhões em dividendos foram pagos para o ano de 2020.

Isso significa que May, Deacon e Taylor saem com £ 5 milhões cada, porque a empresa está dividida em quatro partes, com o quarto restante indo para os beneficiários do testamento de Freddie Mercury. No ano anterior, em 2019, a empresa distribuiu pouco menos de £ 19 milhões em dividendos, que foi quando a banda começou a colher os lucros do filme.  

Todos os três músicos saíram com £ 9,89 milhões em dividendos ao longo dos dois anos gravados desde o lançamento da produção. Mas o beneficiário oculto do sucesso comercial da banda foi a ex-noiva e confidente de Mercury, Austin, que arrecadou um total de £ 7,4 milhões ao longo dos dois anos.

Isso porque Austin foi a principal beneficiária do testamento de Freddie, que deixou para ela sua mansão de £ 20 milhões no oeste de Londres, junto com sua coleção de arte e móveis Luís XV.