A cinebiografia Bohemian Rhapsody alcançou um sucesso extraordinário, trazendo de volta a música do Queen e a lendária figura de Freddie Mercury. O filme contou diferentes aspectos da vida privada do frontman da banda, incluindo a sua história de amor com Mary Austin. O pedido de casamento do astro roqueiro foi um tema central do filme. No entanto, Mary optou por dizer a verdade sobre tal gesto, bastante diferente do que é comumente conhecido.
Desta forma, Mary Austin optou por dar um fim à conversa e contar a história da proposta de casamento de Freddie Mercury. Nem tudo correu como ela teria desejado. Contudo, estamos a falar de uma história, primeiro de amor e depois de amizade, que durou até ao último dia da breve existência do cantor. A relação sempre foi envolta num véu corajoso de privacidade, mesmo após a morte de Mercury.
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Não é de admirar que muitas pessoas tenham ficado surpreendidas com uma relação tão forte e duradoura. Por outro lado, Freddie falava frequentemente de Austin como se ela fosse a sua verdadeira esposa. O casamento nunca foi celebrado por causa da homossexualidade do artista, mas os dois viveram uma espécie de promessa de continuar juntos para sempre.
Mary Austin optou por tornar públicos alguns pormenores sobre a proposta de casamento de Freddie Mercury. “Quando eu tinha 23 anos, o Freddie deu-me uma caixa enorme para o Natal”, diz ela. “Havia tantas caixas dentro umas das outras. Na caixa menor, havia um belo anel de jade”.
O presente, representando um escaravelho egípcio, surpreendeu Mary, que de modo algum esperava uma tal declaração de intenções. Ela perguntou-lhe em que mão ele devia usar o anel. Ele mencionou imediatamente o dedo anelar na mão esquerda dela. Freddie Mercury confirmou o seu claro desejo de casar com ela, e Austin ficou literalmente chocada.
Nem todas as histórias terminam com um final feliz, infelizmente. Na verdade, Mary Austin percebeu alguns anos mais tarde que o casamento nunca se iria concretizar. Ela viu um vestido de noiva numa pequena loja e ficou fascinada com ele, mas Freddie já tinha mudado. Ela perguntou-lhe se ele devia comprar o vestido e ele negou-o. A história de amor romântico estava agora nos créditos e o filme sendo encerrado.
Apesar da tristeza inicial, Mary percebeu que não havia nada que pudesse fazer para mudar a realidade. Ela ainda não tinha conhecimento da orientação sexual do Freddie, mas notou algo de estranho. Apesar das coisas não terem corrido totalmente bem, o casal continuou a amar-se até ao último dia. Mary ficou com o seu único e verdadeiro amor e Freddie continuou a pensar nela como “sua esposa”.
Pouco antes da sua morte, ele ficou ansioso por lhe proporcionar alguma segurança a ela e aos seus dois filhos felinos. Por este motivo, decidiu deixar-lhe o seu bem mais precioso – a sua “casa dos sonhos”.
Mary ficou em dúvida sobre a ideia de um dia se tornar a proprietária do resplandecente imóvel com estilo georgiano. Registros apontam quão fácil era ver o quanto ele pensava nela. “O amor é a coisa mais difícil de alcançar e a única coisa nesta vida que mais podem te desapontar”, disse ele uma vez. “Eu construí um laço imenso com Mary. Ela passou por quase tudo”.
Freddie não só deixou a sua magnífica mansão georgiana, em Kensington, em Londres, para Mary, como também a maior parte da sua fortuna multimilionária, com um rendimento vitalício proveniente das suas vastas vendas e publicações históricas.