Anitta posta foto nua e anuncia data de lançamento do clipe de ‘Aceita’, que abordará sua relação com o Candomblé

Anitta anunciou através de suas redes sociais nesta segunda-feira (13), a data de lançamento do clipe da música ‘Aceita’, que abordará sua relação com o candomblé. No Instagram, a cantora publicou algumas fotos dos bastidores do vídeo, com imagens que remetem à sua religião.

Como imagem de destaque da publicação, Anitta usou uma foto em que surge nua, tomando um banho que faz parte do ritual religioso. Na legenda da publicação, a artista compartilhou o texto sinopse da escola de samba Unidos da Tijuca, que no Carnaval de 2025, homenageará o orixá Longun Edé, de origem Iorubá filho de Oxóssi e Oxum, cultuado no Candomblé brasileiro e outras religiões afro-diaspóricas.

Confira o texto na íntegra:

“Eu sou Longun Edé. O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza. Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres.

Sou cultuado nos axés do Brasil. Com Severiano, ergui, na Bahia, a casa do Kalé Bokum. Com Zezito, minha força chegou ao Rio de Janeiro, onde desembarquei com a Corte Real Ijexá. Estou presente em todos aqueles que reconhecem que sou “santo menino que velho respeita”, como falou Mãe Menininha do Gantois.

Eu sou a força da juventude no tempo. Estou no presente e daqui olho para o futuro. Estou no passado e de lá resgato as tradições. Estou no futuro em que meu legado é imortal! Eu nunca morro.

Também estou no desafio aos limites. Neste mundo de afrontas, sou o combate à humilhação das pessoas subalternizadas, empobrecidas e constrangidas simplesmente por existirem. Ousadia é meu nome contra os que negam uma vida plena e digna aos jovens pretos.”

Anitta falou sobre o clipe de ‘Aceita’

Anteriormente, Anitta já havia comentado sobre o tema do clipe de ‘Aceita’ durante uma entrevista ao site Papel Pop: “A gente fez a letra como se falasse de mim, mas [também] de uma entidade… como se fosse uma apologia a Exu, essa entidade de rua que consegue tantas coisas e tem personalidade forte. A gente fez a letra meio dúbia”, explicou.

“Tive a ideia de fazer o vídeo sobre a minha religião, que, para mim, tem muito a ver com o funk. Nada mais é que a cultura afro e a quebra de preconceitos religiosos, que gosto de fazer nos meus trabalhos e na minha vida. A gente gravou o clipe no ano passado com essa ideia e, por isso, manteve a música no álbum, mesmo sem beat de funk como as outras”, completou.