Gabriel Santana, ator que recentemente brilhou com seu personagem Renato no remake de Pantanal, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (26), para esclarecer seu posicionamento político. O artista declarou que irá votar em Lula (PT) no segundo turno das Eleições 2022 e justificou o motivo de seguir Bolsonaro (PL), no Instagram.
O ator de 23 anos que também é famoso por participar de novelas como Chiquititas (SBT) e Malhação: Toda Forma de Amar (Globo), começou falando sobre a importância do voto. “Ei pessoal, vim aqui pra falar de um assunto muito sério. Domingo agora tem eleição e diante de tudo o que está acontecendo, eu achei muito importante me posicionar. Acho que antes tarde do que nunca.”, iniciou Gabriel.
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“Mas, falando muito sério, eu acho que a gente está vivendo em um cenário político muito polarizado, e acho que você que está vendo esse vídeo tem quase uma obrigação de votar mesmo. Quando a gente deixa os outros decidirem pela gente, quem vai comandar o nosso país, a gente gostando ou não de política, a gente não pode reclamar do resultado depois. Porque a gente se absteve disso. Então, eu acho muito importante que você vá votar sim no domingo e exerça o seu direto democrático”, ressaltou ele.
O jovem prosseguiu o vídeo, esclarecendo sobre seu voto nas Eleições deste ano. “E eu estou aqui pra me posicionar. Acho que pela camiseta já deu pra ver em quem eu vou votar. Vou votar no Lula. Esse ano eu vou votar no PT. E que fique claro: Eu nunca votei no Bolsonaro e nunca votaria no Bolsonaro.”, afirmou.
“Sou completamente contra tudo o que ele tem pregado e feito no governo dele. E sim, sigo ele nas redes sociais, mas é por um motivo que na minha cabeça faz muito sentido, mas que conversando com muitos amigos, conversando com muitos artistas, eles não veem o meu posicionamento em relação a isso da mesma forma.”, destacou.
Gabriel Santana explica motivo de seguir Bolsonaro
Em seguida, Gabriel Santana falou sobre como o viés de confirmação acabou interferindo no seu modo de enxergar as Eleições em 2018, quando Bolsonaro foi eleito. Ou seja, por viver em um meio onde grande parte das pessoas se identificam com partidos de esquerda, o ator tinha como base, informações que condiziam apenas com suas ideias ou crenças e, por isso, acreditava que o político não fosse se tornar presidente.
Quando se deparou com o resultado inesperado, ele passou a observar e acompanhar também, os partidos de direita. Foi a partir disso que Gabriel começou a seguir, não apenas Bolsonaro, mas também os filhos do atual presidente do Brasil.
“Eu estava inserido em uma bolha onde todas as pessoas ao meu redor falavam e votavam no PT. Então eu achei que a eleição estaria ganha, estaria fácil. Isso nas redes sociais, com o algoritmo acontece de uma forma muito grande. E hoje em dia, grande parte da militância, existe nas redes sociais, tanto de esquerda, quanto de direita.”, explicou ele.
“Então eu acho que é uma obrigação moral minha (não estou falando que você deve fazer a mesma coisa), mas eu achei que fosse uma obrigação moral minha seguir o presidente da república e os principais políticos de direita, assim como eu faço com os de esquerda.”, destacou.
“Eu acho muito importante seguir, para entender o discurso político que eles têm. Pra entender a visão de um mundo que eles têm e, principalmente, para entender a visão de um mundo dos eleitores deles. Porque são os eleitores que vão mudar o futuro do Brasil. Se eu não entender como a população pensa, eu nunca vou entender o porquê que o atual presidente da república tá no poder, ou o porquê o cenário político brasileiro está do jeito que está. E então não vou conseguir entender a mudança que eu quero pro meu Brasil.”, argumentou o ator.
Por fim, Gabriel reforçou seu posicionamento político: “Então sim, sigo o Bolsonaro, sigo os filhos dele, sigo alguns nomes da direita pra entender o discurso e a política que eles fazem. Mas também sigo muito mais gente de esquerda, porque é a linha política que eu hoje me identifico mais. Então só reiterando, nesse domingo, meu voto é no Lula, meu voto é no PT. Nunca votei, nunca votaria e nunca fiz parte do bolsonarismo.”, finalizou ele.
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