Novos capítulos

Ator mirim do filme de Danilo Gentili se pronuncia após polêmica: “Cagação de regra”

Daniel Pimentel abriu o jogo sobre o assunto

Publicado em 16/03/2022 18:05
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A polêmica em torno do filme ‘Como se tornar o pior aluno da Escola’, ganha novos capítulos a cada dia nas redes sociais. Desta vez, Bruno Munhoz, de 17 anos, e Daniel Pimentel, de 22, que estão no elenco da atração, falaram sobre o assunto.

A cena em questão, mostra os dois jovens ao lado do apresentador Fábio Porchat, que pede que eles o masturbem. A sequência dividiu a internet.

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“Nos tempos de hoje, com essa cultura de ódio e do cancelamento, alguém joga um vídeo curto que não mostra a cena inteira, e isso já é visto como apologia à pedofilia. Sendo que, em momento algum, a gente faz isso. Muito pelo contrário. Muitos me dizem que só viram o filme por causa da polêmica e gostaram. A quem discorda, eu pergunto: você viu a cena inteira? Então por que é pedofilia? A maior parte dessas pessoas recua“, disse Daniel.

“Cagação de regra”

E continuou: “A gravação da cena aconteceu naturalmente. Pegamos o roteiro e antes e vimos que havia o politicamente incorreto, uma coisa que lido muito bem. Essa cagação de regra não era desse jeito antigamente. Nos anos 70 e 80, o burburinho não era uma coisa tão grande assim. Foi uma cena normal. Uma cena tranquila. Sem nenhum incômodo, sem nenhuma tensão”, explicou.

Daniel Pimentel. (Foto: Reprodução/Twitter)

Defesa

Depois de ser amplamente criticado, Fábio Porchat se defendeu das acusações de pedofilia e explicou que as cenas são ‘tudo mentirinha’.

Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro, e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas”, explicou.

E continuou: “Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo aquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Às vezes é duro de assistir, verdade. Quando mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso, não pudéssemos mais mostrar nas telas, cenas fortes, como tráfico de drogas assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou o tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mais ainda bem que é ficção né? Tudo mentirinha. Vamos esquecer isso, deixar tudo isso de lado ok?”, disse.

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