A polêmica em torno do filme ‘Como se tornar o pior aluno da Escola’, ganha novos capítulos a cada dia nas redes sociais. Desta vez, Bruno Munhoz, de 17 anos, e Daniel Pimentel, de 22, que estão no elenco da atração, falaram sobre o assunto.
A cena em questão, mostra os dois jovens ao lado do apresentador Fábio Porchat, que pede que eles o masturbem. A sequência dividiu a internet.
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“Nos tempos de hoje, com essa cultura de ódio e do cancelamento, alguém joga um vídeo curto que não mostra a cena inteira, e isso já é visto como apologia à pedofilia. Sendo que, em momento algum, a gente faz isso. Muito pelo contrário. Muitos me dizem que só viram o filme por causa da polêmica e gostaram. A quem discorda, eu pergunto: você viu a cena inteira? Então por que é pedofilia? A maior parte dessas pessoas recua“, disse Daniel.
“Cagação de regra”
E continuou: “A gravação da cena aconteceu naturalmente. Pegamos o roteiro e antes e vimos que havia o politicamente incorreto, uma coisa que lido muito bem. Essa cagação de regra não era desse jeito antigamente. Nos anos 70 e 80, o burburinho não era uma coisa tão grande assim. Foi uma cena normal. Uma cena tranquila. Sem nenhum incômodo, sem nenhuma tensão”, explicou.
Defesa
Depois de ser amplamente criticado, Fábio Porchat se defendeu das acusações de pedofilia e explicou que as cenas são ‘tudo mentirinha’.
“Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro, e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas”, explicou.
E continuou: “Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo aquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Às vezes é duro de assistir, verdade. Quando mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso, não pudéssemos mais mostrar nas telas, cenas fortes, como tráfico de drogas assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou o tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mais ainda bem que é ficção né? Tudo mentirinha. Vamos esquecer isso, deixar tudo isso de lado ok?”, disse.
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