Paula Picarelli, que pode ser vista na reprise da novela Mulheres Apaixonadas, nas tardes da Globo, surpreendeu ao compartilhar detalhes de como foi sua experiência durante o período em que integrou uma seita religiosa.
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Em entrevista à colunista Anna Luiza Santiado, do jornal O Globo, a intérprete de Rafaela, que forma par romântico com Alinne Moraes, descreveu os riscos que uma pessoa pode enfrentar ao decidir passar pela situação.
“Já teve gente que me escreveu dizendo que, por conta do livro, conseguiu reconhecer as armadilhas antes de entrar numa seita. Isso me alegra, porque eu fui longe demais. Eu sempre tive o perfil CDF e, quando acreditei que aquilo era verdade, fui muito fundo na experiência. Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”, explicou a atriz de Mulheres Apaixonadas. Apesar de poupar de expor nomes, Paula Picarelli garante que mutas pessoas reconhecerão do que se trata.
“Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, explicou a artista, que citou os impactos causados com a experiência na seita, e que alguns antigos membros tiveram reações mistas.
“Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído (risos). Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, disse a atriz.
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