Margareth Boury, autora responsável pela versão brasileira de Rebelde (2011), abriu o jogo sobre a possibilidade levantada em torno de uma reunião entre os seis protagonistas da trama que estreou há 12 anos, na Record.
“Perto do impossível a gente reunir os seis para reviverem alguma coisa. Não consigo imaginar os homens e mulheres maduros de hoje, que aqueles jovens se tornaram, cantando ‘sou rebelde para sempre’. Posso estar enganada, não consigo ver”, disse ela, em entrevista à coluna Splash, do UOL. Os personagens principais foram vividos por Chay Suede, Sophia Abrahão, Mel Fronckowiak, Micael Borges, Lua Blanco e Arthur Aguiar.
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“O Arthur tá falando por aí que vai ter show de Rebelde. Desculpa, mas não vai. Eles podem se reunir quanto Micael, Chay, Arthur, Sophia, Lua e Mel, mas é difícil. O que eles vão cantar?”, explicou Margareth Boury, se referindo à fala do ator e campeão do BBB22, que alimentou as esperanças dos fãs sobre a possibilidade do reencontro.
Sobre a produção da versão brasileira de Rebelde, que foi transmitida entre 2011 e 2012, a autora contou que sofreu pressão da cúpula do canal, e a abordagem de temas importantes foram vetadas. “Não podia ter sexo, drogas, bebidas… Falei: ‘gente, como vou fazer Rebelde assim?’ Os fãs me cobravam na época: ‘Quando eles vão transar?’ Me sugeriram: ‘Mas eles podem sonhar?’ Eu disse que sim e coloquei todos para sonharem com sexo num capítulo”, relembrou.
“Esse puritanismo não tinha na [versão] mexicana [RBD]. A gente não podia. A mexicana era mais real. Famílias disfuncionais que criavam filhos rebeldes. O Diego foi difícil de adaptar porque ele bebia. Consegui liberar bebida desde que ele não aparecesse bebendo em cena e a consequência fosse imediata, como o pai descobrir logo ou bater o carro e ficar de castigo”, contou Margareth Boury.
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