A equipe de Linn da Quebrada mobilizou uma hashtag pedindo respeito nas redes sociais ao longo deste sábado (22), após a cantora ter sido chamada pelo pronome masculino em torpedo anônimo no BBB22.
A artista de 31 anos, que possui o pronome “ela” tatuado na testa, recebeu um recado questionando-a se “está solteiro”. No Twitter, os administradores do perfil da sister se pronunciaram.
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“Infelizmente, em poucas horas já assistimos pelo menos 5 episódios de violências transfóbicas. Nem mesmo as mais de 50 câmeras são capazes de inibir a transfobia sistêmica do Brasil. Travestis merecem respeito. Linn merece respeito”, iniciou o perfil de Linn da Quebrada.
‘Linn merece respeito!’
Posteriormente, foram anexados três dados estatísticos sobre casos de transfobia, em que, segundo um levantamento feito pela organização ‘Transgender Europe’, o Brasil se tornou o país que mais assassina travestis e transexuais no mundo pelo 13º ano.
“O Brasil é responsável por quase metade do total de mortes de travestis e pessoas trans na América do Sul e Central, região que concentra 70% dos casos”, escreveu a equipe de Linn da Quebrada, que concluiu: “A cada dez mortes de pessoas trans registradas no mundo ao longo desses 13 anos, quatro foram aqui”.
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