José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, mais conhecido como Boni, deu sua opinião sincera sobre a onda de remakes que passou a dominar a dramaturgia da Globo nos últimos anos – após a pandemia, por exemplo, foram desenvolvidas três adaptações pelo canal, sendo duas no horário nobre.
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Em entrevista à revista Veja, o ex-chefão da emissora foi sincero ao comentar que, mesmo com o histórico de alguns fracassos com adaptações de tramas específicas, na sua percepção, o segredo é trazer um texto melhor que o original, e um elenco de peso que desperte a atenção do público.
“Não dá pra fazer”
“O remake não é uma coisa nova. Mas tem algumas coisas que não dá para fazer. Nós fizemos um remake de ‘Irmão Coragem’ [em 1995] e foi um fracasso total, porque era muito ligado àquela época”, disse Boni. “Quando tem coisas específicas, ou uma grande atuação, não dá para fazer”, explicou ele.
“O remake tem que ter um texto melhor que o original, um elenco superior que o primeiro e, acima de tudo, uma adaptação para a época que vai ser exibido. Vale a pena fazer, vários remakes dão certo, só tem que saber quando, onde e como”, afirmou o pai de Boninho.
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