Bruno Luperi, que é o autor responsável pelo remake de Renascer, a próxima novela das nove da Globo, abriu o jogo sobre o motivo pelo qual não realiza alterações no texto do seu avô, Benedito Ruy Barbosa, criador da obra.
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Em entrevista concedida durante coletiva de imprensa, o novelista explicou a razão de não mexer nas obras. “Mexer num clássico da dramaturgia brasileira, onde novela é algo sagrado, tem um pouco aquela coisa de técnico da seleção. Acho que se as pessoas reclamam, mas continuam assistindo, a novela está sendo bem feita. Autor não é para ser amado. Resumo o meu lugar a uma pessoa que foi designada para adaptar um clássico”, disse ele.
Autor do remake de Pantanal (2022), Bruno Luperi ressaltou que seu objetivo maior é de adaptar os clássicos do avô para contemporaneidade. “Minha proposta não é recriar ‘Pantanal’ ou ‘Renascer’, é adaptar aos dias de hoje. Sou muito fiel ao autor que me precede. Não estou aqui para reinventar a roda. É como se a Globo tivesse me dado a chave de um jardim que meu avô plantou há 30 anos”, explicou.
Acerca das possíveis críticas que pode receber, o autor de Renascer afirmou que não se preocupa, e afastou possíveis comparações entre as duas versões da obra. “Espero que as pessoas assistam à primeira versão e se questionem. Eu assisti de novo. Acho ótimo que as pessoas consigam criar este paralelo entre as duas versões. Acho que temos espaço na dramaturgia para debater questões atuais e narrar a história de José Inocêncio. Se quiserem me xingar, me xinguem. Não existe um duelo entre as duas versões“, concluiu.
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