Camila Morgado, atualmente no ar com sua personagem Irma no remake de ‘Pantanal’, já apareceu nua em cenas de filmes e séries. Recentemente, por exemplo, ela protagonizou sequências bem quentes em ‘Sentença’, nova produção nacional do Prime Vídeo.
Para realizar as cenas de sexo da trama, a atriz teve auxílio de uma ‘coreógrafa de intimidade’, uma nova função na indústria cinematográfica que vem se popularizando nos últimos anos. Na história, Camila interpreta a advogada criminalista Heloísa e contracena com o ator Fernando Alves Pinto, que interpreta Pedro. Para a artista, ter alguém para coordenar esse tipo de cena, fez com que ela se sentisse muito mais segura.
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“Acho muito bom o coordenador de intimidade, é algo novo. Já tinha vivido isso outra vez, mas hoje entendo que o coordenador tá ali para proteger, e acho que é um meio muito machista, né? O meio em que nós mulheres trabalhamos várias vezes é uma fronteira muito tênue. Quando tem cenas com nudez ou sexo, eu fiquei pensando e achei tão bom, porque isso de certa maneira nos protege. Essa fronteira, às vezes, é fácil de ser cruzada.”, declarou a atriz em entrevista ao jornalista André Zuliani, do site Notícias da TV.
Camila Morgado ressalta que nunca presenciou situações de abuso na carreira, mas considera importante ter um profissional coordenando cenas que exigem uma exposição mais íntima dos atores.
“Não que vá acontecer algo, pelo menos nunca aconteceu e nunca presenciei, mas acho que me sinto mais protegida, sim, e acho bom ter uma pessoa no set cuidando dessa parte, que nós mulheres sofremos muito. A presença dela [coordenadora] faz com que todos entendam que aquilo é uma profissão, que estamos trabalhando e que o respeito é necessário. O mundo é muito machista e o audiovisual às vezes também pode ser muito machista, por isso é bom ter essa pessoa para ter representatividade e nos defender”, acrescentou.
Camila Morgado não vê problema em ficar pelada em cena
Em 2017, Camila Morgado também protagonizou cenas de nudez no filme Vergel, de Kris Niklison. No longa, a atriz interpreta uma mulher que aguarda a liberação do corpo de seu marido que foi morto durante as férias do casal na Argentina. A trama explora a sexualidade da mulher e possui diversas sequências mais ousadas envolvendo masturbação feminina.
Na época, a famosa concedeu uma entrevista para falar sobre a produção e disse que não teve problemas em ficar pelada nas gravações. “Eu as entendi como parte do processo íntimo da personagem, que está atravessada pela dor da perda”, declarou a atriz em conversa com o jornalista Carlos Helí de Almeida, do UOL.
“O luto é um processo que te deixa em estado de suspensão, e quando você o experimenta sozinha, não faz julgamentos. Entendi que o filme era isso, como o espectador estivesse olhando pelo buraco da fechadura. Não é uma exposição gratuita, é realmente um retrato fiel de alguém que passa por aquela situação de dor”, acrescentou.
“Nós, brasileiros, sempre tivemos uma relação muito fácil com o corpo. Mas, nos últimos anos, o cinema brasileiro parece ter ficado careta. Até parece que ficar pelado é uma coisa ruim. Por que ela fica pelada? Porque nascemos nus, nossos corpos são bonitos e têm que ser vistos da maneira que é, e essa situação está bem colocado no filme”, defendeu Camila.
Em 2004, Camila Morgado já havia ficado nua em cenas do filme Olga, de Rita Buzzar, com direção de Jayme Monjardim. No longa, ela protagoniza sequências de sexo com Luís Carlos Prestes, personagem de Caco Ciocler.
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