Carol Nakamura e o marido, Gui Leonel, usaram suas redes sociais nesta terça-feira (31), para fazerem um desabafo sobre a decisão do filho adotivo, de 12 anos, voltar para a casa de sua mãe biológica. De acordo com o casal, a escolha partiu do próprio menino, que estava vivendo com eles de maneira provisória, enquanto aguardavam a finalização do processo de adoção.
Por meio de vídeos compartilhados no Instagram, Nakamura explicou sobre a decisão do menino: “Sempre foi muito amado e ele tem consciência disso. Ele tem uma mãe biológica. Uma criança que cresce sem regra, é muito difícil… Por mais que você mostre os benefícios da educação, alfabetização, ter uma família, casa, oportunidades, o que ele não tinha antes, é complicado e decepcionante. Não estava acreditando que isso ia acontecer”, iniciou ela.
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“Tive que respeitar a vontade dele. Ele estava safado. Ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Se a gente brigasse ou colocasse de castigo ou chamasse a atenção, ele queria ir para a casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha para cá. E nisso, faltando na aula. Sem vergonha. A gente sempre sentou e conversou demais, mas infelizmente, foi isso. Já chorei, fiquei sem entender, mas não adianta. O que me resta é aceitar. É um assunto que me incomoda muito. Fiquei me perguntando: onde errei, o que fiz de errado?”, questionou.
Apesar de estar triste, Carol Nakamura disse que respeita a decisão da criança: “Eu amo ele, mas ele tem 12 anos. Perante a Justiça, a palavra dele já vale. Não tenho a guarda dele. Me prometeram várias vezes e não me deram. Eu tinha acabado de renovar a lista de material, fiz ele escolher os cadernos. Quando eu era mais nova, não tinha grana, era tudo muito básico. Deixei ele escolher tudo e foi isso… Comprei uniforme… É triste.”, comentou.
Gui Leonel também se manifestou
Por meio do Instagram Stories, Gui Leonel também comentou sobre o fato do filho adotivo ter voltado para a mãe biológica. “Recebo, diariamente, mensagens e comentários sobre ‘Cadê o Wallace?’. Gostaria de pedir respeito, pois a dor do outro, nunca sabemos. E evito falar sobre, pois só eu sei o quanto isso me frustrou e tirou meu chão! Apesar de ser uma escolha dele, uma vontade dele (já tinha 12 anos quase), já escolhe o que quer. E, a partir do momento que o documento dele consta a mãe biológica, quem manda ou não, é a mesma”, começou ele.
“Sempre falei que posso ter 5 filhos, mas nenhum me amaria como o Wallace, e eu amaria como amo o Wallace. O sentimento é que um pedaço de mim foi embora, e fica um vazio. Mas precisamos respeitar! Nem sempre o melhor para nós é o melhor para o outro.”, escreveu.
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