Apresentadora de sucesso com passagens pela Record e agora no SBT, a jornalista Chris Flores concedeu uma entrevista reveladora ao apresentador Alvaro Leme em seu canal no Youtube.
Querida pelo público e colegas de trabalho, Chris Flores relembrou momentos importantes de sua carreira e revelou como conquistou sucesso e prestígio entre os diretores e anunciantes de TV.
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Entre os destaques do bate-papo estão a transformação no visual da apresentadora, que segundo ela foi uma orientação do jornalista e apresentador do Domingo Espetacular, Paulo Henrique Amorim.
Flores começou a trabalhar cobrindo celebridades em revistas, logo depois passou pra TV e aí ela se redescobriu em relação ao visual e o figurino de modo geral a ponto de influenciar outras mulheres.
Porém um assunto delicado levantado por Chris está relacionado ao assédio sexual que muitas mulheres sofrem ao irem para o trabalho, faculdade ou até mesmo em casa. Vale lembrar que muitas personalidades estão apoiando causas que defendem os direitos das mulheres como no caso Zé Mayer e outros em Hollywood.
Flores revelou que muitas vezes chegava atrasada na faculdade para não ter que encontrar um sujeito que molestava meninas no transporte público de São Paulo: “Eu deixava de entrar num ônibus, chegava atrasada na faculdade porque eu tinha que pegar outro ônibus, porque eu sabia que naquele ônibus eu ia ser molestada”, declarou.
Questionada por Alvaro se ela sabia quem era o cara, Chris revela que sim: “Eu sabia a cara da pessoa, que ela estaria ali naquele horário, que ia se esfregar em você”. Flores também ressaltou que o machismo contribuiu para os abusos: “Se você gritasse, ninguém ia fazer nada: ‘mas você deu mole, você olhou pra ele, olha a roupa’”, afirmou.
Flores revelou que durante uma sessão de cinema já presenciou outro caso: “Já fui em cinema e ter gente do meu lado se masturbando, eu ter que levantar e me retirar, avisar pra quem tava ali cuidando do cinema e nada foi tomado de atitude. Todas as mulheres, sem exceção, todas já sofreram assedios de alguma maneira”, ressaltou.
“A gente não pode ter vergonha do que a gente é. Temos que exigir respeito do próximo. E, às vezes, exigir respeito do próximo custa a nossa vida. Eu não tenho tolerância com preconceito”, ressaltou a jornalista sobre casos de intolerância em relação a cor e gênero.
Confira a entrevista na integra: