Daniela Mercury, cantora, concedeu entrevista à Folha de S. Paulo, e comentou que o axé music precisa ser mais valorizado em prêmios de música.
“Infelizmente ainda existe falta de reconhecimento. E também falta de conhecimento sobre o que é feito artisticamente em outros lugares do Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo”, desabafou.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
“É visto como algo menor”
A cantora ainda reforçou que o gênero baiano só é associado ao Carnaval que, segundo ela, é um equívoco. “Nosso ritmo ainda está relacionado ao Carnaval, que ainda é visto como algo menor no Brasil, e isso não é verdade”, explicou.
A Rainha do Axé ainda citou Ludmilla e Anitta, que também sofrem preconceito com o funk. “Anitta e Ludmilla têm trabalhos lindos, estão aí no mundo e, raramente, são indicadas nessas premiações da música. Vejo sim que assim como o axé, o funk também sofre essa discriminação. É triste. Acredito que prêmios são feitos para quebrar tabus e nós vamos quebrando um por um”, disparou.
LEIA MAIS: Luciana Gimenez aparece sem calcinha ao usar vestido com fenda e web detona
Em um show na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Daniela Mercury fez um discurso forte contra a homofobia, outra bandeira levantada pela artista.
“Só existe branco, porque existe preto. A gente precisa entender isso e não dá para escapar dessa lógica. Só existe LGBTQIA+ e é oprimido, porque existe hétero que acha que só ele é o rei da pegada!”, comentou.