Eliane Giardini, que possui 52 anos de carreira, se tornou um dos maiores destaques de Terra e Paixão, novela atualmente em cartaz no horário das nove da Globo, onde interpretou a vilã Ágatha, que foi misteriosamente assassinada.
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Em entrevista ao site Heloísa Tolipan, a atriz abriu o coração sobre o fato de ter interpretado sua primeira vilã aos 71 anos de vida. “Já havia feito personagens sem caráter, mas nunca uma vilã. Ainda mais com esse desfecho. Eu já havia tido essa experiência, de viver uma personagem que faz coisas terríveis, como a Nádia de ‘Outro Lado do Paraiso’ outra novela do Walcyr Carrasco, que era uma mulher preconceituosa”, disse.
“Temos uma restrição, uma civilidade, senão seria a barbárie. Mas quando você faz uma vilã, você tem que chutar esses muros, essas fronteiras. Ao mesmo tempo que é assustador, isso dá uma liberdade muito grande, de comportamento, sentimento, de se expor”, avaliou Eliane Giardini. Ao comentar sobre a personalidade vilanesca de sua personagem, a veterana analisou a aceitação entre o público.
“Para a vilã só tem dois caminhos, o da punição ou da rendição. Para que as coisas voltem ao normal, para que o mundo volte ao normal. Até para sossego das pessoas. Acho que o feminismo trouxe essas vilãs maravilhosas de uns tempos para cá”, refletiu a atriz.
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