A ex-BBB Alane Dias causou controvérsia ao criticar o Projeto de Lei 1904, que visa restringir o acesso ao aborto em casos de estupro. Em um vídeo nas redes sociais, ela alertou sobre as consequências do projeto, afirmando que “esse projeto basicamente obriga que a vítima seja mãe do filho de um estuprador”.
Alane enfatizou a importância de proteger os direitos das mulheres e crianças vítimas de violência sexual, citando estatísticas alarmantes de abuso infantil em Belém do Pará e aumento nos casos de estupro no Rio de Janeiro. Desde então, a bailarina perdeu cerca de 40 mil seguidores e enfrentou críticas severas de ex-fãs que discordaram de seu posicionamento.
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Contudo, também recebeu apoio por usar sua visibilidade para conscientizar o público sobre direitos das mulheres. Enquanto isso, o PL 1904 gerou reações negativas e, após aprovação em votação relâmpago na Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira indicou que não pretende avançar com o projeto imediatamente diante da oposição popular.
A postura de Alane evidenciou a polarização em torno do tema do aborto no Brasil, com debates intensos sobre direitos individuais e proteção das vítimas de violência sexual. Sua iniciativa de mobilização contra o projeto reflete um engajamento crescente de figuras públicas na discussão de questões sociais sensíveis, buscando influenciar positivamente seu público e promover debates mais amplos sobre políticas públicas e direitos humanos.