Flávia Reis, a Marineide em ‘Travessia‘, fez sua carreira decolar no humor e acabou tropeçando em Paulo Gustavo, cultivando uma linda amizade. Há dois anos, no dia 04 de maio, o humorista partia como uma das centenas de vítimas da COVID-19, deixando um buraco no peito da atriz, dos amigos e dos fãs brasileiros.
Dois anos após a morte, Flávia Reis afirmou que a saudade não passa, mas aprendeu a conviver com a dor que sente pela falta do amigo. Em entrevista exclusiva ao Observatório dos Famosos, a atriz relembrou a última conversa que teve com Paulo Gustavo, um pouco antes dele ser infectado pelo vírus e afirmou que estavam ansiosos para se encontrarem quando tudo isso acabasse, mas infelizmente, não foi possível por causa de sua partida precoce.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
Veja mais: Leonardo Miggiorin reflete sucesso de ‘Senhora do Destino’ na era digital: “amo esse reconhecimento”
“Convido com essa dor”
“Eu convivo com essa dor e com a saudade do Paulo Gustavo, do amigo e do artista, sempre. É uma lembrança constante e normalmente quando lembro do Paulo Gustavo eu lembro porque eu sinto alguma emoção em relação ao meu próprio trabalho, a um acontecimento que me faz rir, quando eu vivo alguma coisa muito engraçada. E é quase como se ele estivesse aqui”, declarou Flávia Reis, sobre a saudade do amigo.
Porque a presença dele é muito forte ainda nesse lugar do riso, da gargalhada junto. Aí cai a ficha de que ele já se despediu de nós!
Flávia Reis sobre Paulo Gustavo
Inegável a forma que Paulo Gustavo fazia seus amigos e o público rirem, algo que ficará sempre marcado em Marineide, de A Travessia: “Porque a presença dele é muito forte ainda nesse lugar do riso, da gargalhada junto. Aí cai a ficha de que ele já se despediu de nós! Aí é uma tristeza muito grande, uma saudade muito grande, esse peso da ausência, do nunca mais ver! Ele foi um artista tão fenomenal que muita gente sente que perdeu um amigo, tamanha era a capacidade dele afetar as pessoas com amor.”
Flávia Reis sente falta de Paulo Gustavo nos camarins, em que se encontraram e criavam conexões importantes. A atriz relembrou dos tempos que abrir os espetáculos do amigo que faleceu e relembrou da última vez que conversaram.
“Eu sinto muita falta de conviver com Paulo Gustavo nesse lugar especial que é o Camarim, a coxia do teatro. A gente ganha uma intimidade muito grande quando a gente divide camarim com outro artista. Essa alegria e esse risco que é entrar no palco e fazer uma plateia rir. E eu vivi esse privilégio de abrir os espetáculos do PG por muitos anos”, disse ainda.
A última conversa jamais será esquecida e o tempo que foi cruel, não deixando eles se encontrarem para se despedir: “A última vez que a gente se falou antes dele pegar COVID foi justamente pra combinar da gente se ver quando as coisas melhorassem. Eu estava isolada na minha casa da Serra ele estava na casa dele também em Itaipava e a gente queria combinar de se ver na casa dele. Mas não deu tempo”.