O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), acatou o pedido do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), pedindo a proibição de manifestações políticas no festival Lollapalooza, em São Paulo. A decisão gerou revolta em diversos famosos e chamaram o ato de ‘censura’.
O pedido foi feito após, Pabllo Vittar desfilar no evento, durante seu show, com uma bandeira do ex-presidente Lula. Ainda no evento, Bolsonaro foi vítima de diversos atos contrários e vaias.
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Após a analise do pedido, o TSE acatou e proibiu os artistas que irão se apresentar, de manifestações políticas e quem descumprir a ordem, poderá receber uma multa de R$ 50 mil. De acordo com Tribunal, as campanhas políticas poderão iniciar apenas no dia 15 de agosto.
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Luciano Huck e Anitta, foram as primeiras celebridades a se posicionarem contra a decisão. “Num festival de música, quem decide se vaia ou aplaude a opinião de um artista no palco é a plateia e não o TSE. Ou ligaram a máquina do tempo, resgataram o AI-5 e nos levaram pra 1968?”, escreveu Luciano Huck, revoltado com a decisão.
Mesmo não se apresentando, Anitta declarou apoio aos artistas que decidirem se posicionar politicamente no evento e debochou da multa estipulada pelo TSE. ““50 mil? Poxa… menos uma bolsa. FORA BOLSONAROOOOO. Essa lei vale fora do país? Porque meus festivais são só internacionais”, debochou.
Já a banda Fresno, uma das primeiras a se apresentar no último dia do Lollapalooza, abriu o show pedindo ‘Fora Bolsonaro’ e se posicionando contra o presidente, mesmo após a decisão do TSE. Bruno Gagliasso e Felipe Neto também se manifestaram contra o Tribunal.