Felipe Araújo é pai de Miguel, de 2 anos, que foi diagnosticado com espectro autista e declarou que, o diagnóstico precoce está ajudando a família entender melhor e auxiliando no desenvolvimento da criança. O sertanejo disse ainda que, é importante falar sobre o diagnóstico para romper o preconceito.
Miguel é fruto do ex-relacionamento do sertanejo com a psicóloga Caroline Marchezi, e por ser da área da saúde, acabou percebendo os sintomas logo no início, o que facilitou o diagnóstico precoce. A criança foi diagnosticada com um ano e quatro meses, o que fez com que eles buscassem o tratamento logo.
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“Falar sobre isso é muito importante para ajudar as pessoas. Quando a gente tem o diagnóstico o mais breve possível do espectro autista, temos mais chances de assertividade no tratamento. Meu filho, a gente conseguiu, muito por conta da mãe dele, que trabalha na área, perceber o espectro quando ele tinha um ano e quatro meses”, declarou em entrevista a Rafael Godinho, na revista Quem.
Felipe declarou que chegou a conversa com Marcos Mion, que também tem um filho com a síndrome e quer romper as barreiras do preconceito.
“A gente pôde buscar esse tratamento, que vai perdurar ainda por muitos anos, bem cedo… O Miguel está tendo um desenvolvimento maravilhoso, então é muito importante a gente abrir os olhos das pessoas e tentar romper com a barreira do preconceito quanto a essa questão. O autismo é o maior amor do mundo ali presente. Ele é a pessoa mais carinhosa que eu já conheci em toda a minha vida. Conversando com Marcos Mion, ele fala a mesma coisa, que é o espectro do amor”, finalizou.
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O que é espectro autista?
Segundo a Organização Pan-América de Saúde, o Transtorno do espectro autista (TEA), é uma condição comportamental que possui diferentes níveis e começa a se desenvolver na infância. Pode comprometer, em diferentes graus, diversos comportamentos, como no aprendizado, fala, socialização e entre outros.
Os sintomas podem surgir nos primeiros cinco anos de vida e algumas com transtorno leve descobrem apenas na fase adulta. É uma síndrome sem cura, mas o autista com graus leves e moderados, levam uma vida sem qualquer problemas e de forma independente, entretanto, em outras pessoas o transtorno pode ser em grau elevado e precisará de cuidados especiais por toda a vida.