A Globo resolveu mudar a programação do fim de noite, para homenagear Jô Soares, que morreu nessa sexta-feira (5), aos 84 anos.
Logo após o “Globo Repórter”, será exibido um especial com algumas esquetes do programa “Viva o Gordo”, onde o humorista e comediante criou mais de 300 personagens, como o Capitão Gay e o Reizinho, entre os anos de 1981 e 1987.
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Já o “Conversa com Bial”, vai reexibir a entrevista em que o apresentador Pedro Bial fez com Jô, em 2018, após herdar o horário que foi do “Programa do Jô” por 16 anos na Globo.
O artista morreu de madrugada, ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 28 de julho. A causa da morte não foi, e nem será divulgada pela família.
Famosos prestam homenagem a Jô Soares
Assim que a morte de Jô Soares foi confirmada, muitos artistas foram até as redes sociais deixar uma última homenagem para o artista.
Ana Maria Braga, apresentadora: “Eu tive a honra de conhecer e conviver com esse jornalista e humorista tão talentoso e querido de todos nós. Hoje o dia amanheceu mais sem graça”, afirmou ela.
Andréia Sadi, jornalista: “Que dor. Perder o Jô artista, jornalista, mestre, amigo. Acho que nunca conheci alguém tão gigante, tão genial, tão brilhante e, ao mesmo tempo, tão generoso, curioso e genuíno como o Jô. Ele parecia sempre tão interessado em tudo que, alguém menos atento, acharia difícil entender como aquele cara que era um dos maiores patrimônios da nossa tv, cultura, jornalismo, entretenimento, realmente estava do outro lado da linha e queria saber do dia a dia. É que ele, que já tinha visto tudo, queria ver mais um pouco- sempre. E queria saber o que tava rolando no Congresso, no Planalto, no STF- queria comentar o noticiário, as entrevistas, os comentaristas, os programas. Queria elogiar o sapato tb, claro! E perguntar do marido, dos filhos, de tudo! Ele queria sempre tudo e mais um pouco. Um dia, quando ele me convidou para ser Meninas do Jô, eu achei que fosse trote. Era um sonho p/mim. Imagine sentar à mesa com seu ídolo, para falar de política? Pois é: ele imaginou. Não queria nem saber se eu era novata na tv, se eu tava tremendo: ele queria falar de politica e jornalismo. E me deu um presente: o meninas, claro- mas na verdade o que ganhei mesmo era poder conviver e aprender com meu ídolo. O jornalismo me deu a honra de conviver com muita gente na TV- mas o Jô era uma conversa infindável, lições e conselhos inacabáveis- que levamos para a prorrogação ao telefone, jantares, no zap: ele, que brincou ser influenciador analógico, influencia todas as gerações. O Jô faz parte da minha vida desde sempre. Meus avós amavam o Jô, meus pais amavam o Jô, eu amo o Jô Acho que isso define p/mim a história com o mestre: o Jô é um legado, uma herança, um patrimônio de amor, admiração e respeito que passa de geração p/geração: ontem, hoje e sempre. O mundo fica um pouco mais triste com a partida do mestre. Jô, obrigada por tudo. Te amo, te amo, te amo.”
Adriane Galisteu, apresentadora: “Meu Deus o mundo sem você… Meu amado amigo, diretor, conselheiro, vizinho que tristeza… Você sempre foi cercado de amor e sempre será assim! Vou seguir te aplaudindo e através de suas obras aprendendo com você! Obrigada por tantas risadas, tantas conversas por todos os ensinamentos.”
Mônica Iozzi, atriz: “Ah, meu amigo querido… Estou tristíssima, desolada mesmo. Nem sei bem o que escrever… Acredito que a maioria das pessoas que me acompanham não fazem ideia da sua importância em minha vida. Nos próximos dias vou tentar compartilhar minha história com você por aqui. Pra te homenagear. Pra mostrar pras pessoas que, além de uma artista genial, você também era uma cara excepcional, doce, carinhoso. Como sentirei sua falta! Sentirei falta dos conselhos, das risadas, dos abraços, dos papos sobre política, sobre a história da TV, sobre a vida. Te amo, gordoto! Pra sempre. Este vídeo, que replico agora, foi a minha última postagem sobre ele aqui. Uma pequena homenagem em seu último aniversário. Me lembro que após o fim da gravação, já na sua sala, você me abraçou forte e disse: “Precisava me fazer passar essa vergonha, menina zóiuda? A sua sorte é que eu te amo.”
Pelé, ex-jogador de futebol: “Jô era um grande amigo, inteligente, perspicaz, bem humorado e que adorava uma boa conversa. Acordo muito triste com a notícia de que essa grande estrela nos deixou. Apesar daquela famosa fala do filme, não, eu não sou Jô Soares. Mas como profundo admirador, eu adoraria ter sido.”