O documentário sobre o assassinato de Daniella Perez, lançado pela HBO Max, tem dado o que falar nas redes sociais. Uma das exigências de Glória Perez, para que a história fosse contada, seria não dar voz aos assassinos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz.
Através das redes sociais, Guilherme pontuou que a série é totalmente parcial, e que ele deveria ser ouvido pela produção.
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“Tenho procurado levar a vida mais discreta possível, tentando dar um bom exemplo ou bom testemunho, como nós dizemos na igreja. Mas, eu voltei para a mídia depois de 30 anos que o crime ocorreu. Inicialmente, eu estava relutante porque é muito ruim se ver numa situação em que você é o algoz, o criminoso, a pior pessoa do mundo. Não estou me fazendo de vítima, mas é obvio que não é nada agradável esse remoer de coisas ruins. Já passei noites e noites tentando pensar numa forma de consertar, mas não tem como consertar o passado“, disse ele.
“Você vai assistir a série totalmente parcial. Só do que eu me lembro de cabeça, consigo quebrar de forma tão devastadora algumas teses que estão sendo apresentadas. Talvez eu vá trazer algumas coisas. Não é para dizer: ‘Acredite na minha versão’. É para você mesmo pensar se isso faz sentido“, disparou.
Glória rebate
Glória Perez rebateu o discurso de Guilherme de Pádua em entrevista ao jornal O Globo, de que a série seria parcial e fantasiosa.
“A proposta era fugir do sensacionalismo para retratar a verdade dos autos. Era o que eu queria: que as pessoas entendessem porque as muitas versões fantasiosas apresentadas pelos assassinos não se sustentaram diante do júri, e porque os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado. O caso foi tratado como uma extensão da novela. Se o foco vai para os autos do processo, não há espaço para ficção. A realidade se impõe”, disse ela.
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