Ingrid Guimarães, aos 51 anos, trouxe à tona uma reflexão profunda em seu Instagram sobre a expressão “bem para a idade”, que muitas vezes é utilizada para elogiar o envelhecimento. A atriz compartilhou seus sentimentos em relação a essa afirmação, admitindo que, embora ela seja vista como um elogio, carrega consigo nuances de preconceitos etários.
Ingrid explorou a ambiguidade escondida por trás do elogio “bem para a sua idade”, revelando que, embora soe como uma aprovação, também pode implicar uma comparação implícita entre diferentes idades. Ela destacou o potencial subtexto: ser “bem” para sua faixa etária sugere uma surpresa, como se as expectativas fossem de que a pessoa parecesse mais velha.
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De maneira franca, Ingrid compartilhou suas inseguranças pessoais diante desse elogio. A atriz admitiu que se sente quase escrava do “selinho” de aprovação, questionando se deve se esforçar ainda mais em cuidados com o corpo e a aparência para manter esse status.
A atriz também lançou luz sobre a disparidade de como o envelhecimento é percebido em homens e mulheres. Ingrid observou que os homens são frequentemente elogiados e associados a figuras icônicas quando envelhecem, enquanto as mulheres podem se sentir sujeitas a rótulos depreciativos ou estigmatizantes. Sua provocação final, “envelhecer é coisa de mulher”, enfatiza a desigualdade de gênero nesse aspecto, ressaltando a necessidade de repensar e desafiar essas normas culturais.