Isabella Fiorentino foi uma modelo de sucesso nos anos 90 e decidiu falar mais sobre a anorexia que viveu, quando diagnosticada aos 20 anos. Para a revista ‘Vogue’, a apresentadora explicou como superou a doença, que restabeleceu sua autoestima, além da relação conturbada com a comida.
Veja mais: “Ganho uma Copa do Mundo por dia”, diz Isabella Fiorentino sobre conquistas do filho com deficiência
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
A apresentadora confidenciou que teve uma época em que ela já comia e vomitava (sintomas de bulimia) aos 2 anos de idade e também sobre sua insegurança que vem desde a adolescência. ”Nunca tive prazer em comer. Escolher restaurantes ou pratos não gera em mim a felicidade que desperta em boa parte das pessoas. Sou assim desde pequena. Apesar de ser continuamente elogiada pelos meus pais, me achava a menina menos interessante entre as minhas amigas”, disse Fiorentino à revista.
Quando chegou sua adolescência, todo esse conflito acabou piorando ainda mais. Foi aos 12 anos que ela fez o seu primeiro book como modelo, sendo representada pela ‘Ford Models’. Mesmo com todo esse status, ela ainda se considerava insegura e se pegava no conflito entre “não querer comer”, mas “querer ser curvilínea”.
Já em sua fase adulta, já consolidada como modelo, Isabella Fiorentino contou que passou meses pulando refeições ou até mesmo ficando horas seguidas sem comer nada. Daí, ela foi diagnosticada com anorexia e depressão. Ela ficou ansiosa com o início do tratamento, com o medo de engordar devido a sua profissão. Quando falou sobre o desejo de ser mãe ao médico responsável, ela se chocou com a afirmação que a magreza excessiva dificultaria muito, confessou à Vogue.
Ela esclarece, que hoje em dia está curada da doença, depois de ter feito terapia, se tratar com antidepressivos e ir em periódicas consultas com uma nutricionista. “É preciso buscar ajuda para desconstruir a imagem de que a comida nos fará mal. Em três meses ganhei 4 kg, e meu cabelo, minhas unhas e minha pele ficaram muito mais bonitos. “Hoje estou curada, mas ex-anoréxicos são como ex-fumantes: é preciso sempre estar em alerta para não ter uma recaída”, finalizou Fiorentino.