A trágica morte da jornalista Nathalia Urban, de 36 anos, abalou o Brasil nesta quarta-feira (25/9). Correspondente do portal Brasil 247, Nathalia havia acabado de retornar de uma lua de mel na Tunísia quando sua vida tomou um rumo inesperado. O que parecia ser uma fase de felicidade, após seu recente casamento, acabou de forma abrupta e chocante. O país agora se despede de uma figura engajada, conhecida por seu trabalho político e social.
Durante sua viagem à Tunísia, Nathalia se divorciou do marido, o jornalista australiano Damien Minards, com quem havia se casado há pouco tempo. O momento que deveria ser de comemoração se transformou em um pesadelo. Pouco depois de retornar à Escócia, onde morava, Nathalia sofreu um grave acidente de carro. A causa exata de sua morte ainda não foi oficialmente confirmada, mas foi divulgado que ela foi internada em estado grave e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.
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Em um gesto final de humanidade, a equipe do Brasil 247 informou que os órgãos de Nathalia serão doados, marcando um último ato de solidariedade. “Os aparelhos serão desligados e os órgãos doados. Nathalia lutou pela liberdade de todos os povos. Estamos em luto”, comunicou o portal. Sua morte deixa um profundo vazio não apenas no jornalismo, mas também entre aqueles que admiravam seu ativismo e compromisso com causas sociais, especialmente as pró-Palestina.
Nathalia Urban era natural de Santos, São Paulo, e sua carreira foi marcada por um forte ativismo político. Além de ser correspondente internacional do Brasil 247 em Edimburgo, Escócia, Nathalia foi a criadora do programa Veias Abertas, transmitido pela TV 247, onde dava voz às lutas dos povos latino-americanos. Sua paixão e dedicação às causas sociais deixaram um legado importante. O Brasil lamenta a perda precoce de uma jornalista que sempre lutou pelos direitos e liberdade de muitos.