José Loreto, o Marcelo Gouveia de No Rancho Fundo, confessou que, apesar da boa fase na carreira, viver da profissão ainda é tarefa árdua no país.
‘É uma carreira de muitos altos e baixos’
“É uma carreira de muitos altos e baixos. Vejo muita gente que estudou ou começou comigo, trabalhando em outras áreas. O mercado está crescendo, temos mais oportunidades, mas ainda é difícil se estabilizar”, desabafou em entrevista à Quem.
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“No meu primeiro trabalho, em 2005, fiz dois anos de Malhação. Pensei: “Minha vida está feita agora. Saí de casa, vou trabalhar todo ano, ganhar dinheiro…”. Passei cinco anos sem contrato depois disso, fazendo só participações. Investi em grupo de teatro. Teve um bom tempo em que eu estava gastando mais do que o que estava entrando. Eu falava: ‘Meu Deus, essa conta não vai fechar. Tinha aquela pressão dos pais de “volta para casa, procura outra profissão, um plano B”. Eu nunca tive dúvida, não. Queria viver de arte. Mesmo assim, o tamanho que isso tornaria eu não imaginava”, confessou.
José Loreto não escondeu na entrevista que sonha que o seu vilão, em No Rancho Fundo, fique ainda mais perigoso do que já é. “Acho que estou conseguindo. Mas não sei o que vai acontecer. Estamos no meio da novela. Ainda tem uma trajetória até o final do ano. Tudo é inesperado. Não sei se vai enveredar para o lado do mal de vez ou se vai se redimir. Pode ser que ele vire um psicopata ou vire um bom cara. Isso me deixa animado! A gente como ator não quer caminho mole. Os desafios estimulam e fazem a gente acordar cedo no domingo para estudar o roteiro da semana inteira e não deixar para decorar muito em cima da hora.”