Lia Clark revela sobre relação com Pabllo Vittar, explica novo álbum e rebate haters

Lia Clark promete servir com o novo single, ‘Sereia’, parceria com Pabllo Vittar, que será lançado nas plataformas digitais na noite desta quinta-feira (6). A faixa, que possui produção de HITMAKER e TH4I, faz parte da segunda parte do seu novo disco, Clark (Pt. 2).

Vale lembrar que, a colaboração das drag queens é a terceira – elas já trabalharam juntas em ‘Ele é o Tal’ e ‘TOME CUrtindo’, ambas de 2017. Em entrevista exclusiva ao Observatório dos Famosos, a funkeira refletiu sobre a relação com a amiga, e as mudanças que aconteceram, seis anos depois.

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“Eu acho que não teve mudança na nossa amizade. Acho que a gente cresceu como artista, como pessoas, somos duas gays mais maduras. A Pabllo se tornou a maior drag em impacto cultural brasileiro e não mudou absolutamente nada na essência dela, continua sendo essa pessoa fofa, generosa, ter ela no set do clipe foi como se nada tivesse mudado. Como se fossemos as mesmas de seis anos atrás, só que mais bonitas, maduras e gostosas”, diz Lia Clark, bem-humorada.

‘Clark Pt. 2’

Lia Clark aproveitou para destacar quais foram as suas maiores referências utilizadas para o Clark (Pt. 2), que está previsto para ser lançado antes de sua apresentação no The Town, festival de música que acontecerá em setembro na Grande São Paulo, e será a última parte do seu novo trabalho homônimo – a primeira, Lia (Pt. 1), foi disponibilizado em fevereiro de 2022.

“Foram as vertentes do funk mesmo. Eu dei uma pesquisada em funks que eu gostava, que eu via que tocava muito na pista, e vi que algumas vertentes estavam faltando no meu catálogo e aproveitei para colocar, e está muito legal”, explica a cantora.

Críticas e haters

Apesar do sucesso conquistado ao longo dos últimos anos, Lia Clark afirmou que os ataques e cobranças que costuma receber sobre seus novos trabalhos costumam vir da própria comunidade LGBTQIAPN+.

“A galera da nossa bolha tem uma cobrança muito grande por números. Eu acho que essa era digital trouxe esse acesso a um número muito mais rápido e instantâneo, dá pra saber quantos plays possui em um dia. A galera ficou fascinada nisso e vem muito da bolha LGBT, a galera adora cair em cima”, lamenta ela, que ao refletir sobre os ataques frequentes que outros artistas, assim como a própria Pabllo Vittar, costumam receber, tenta se blindar na base da terapia.

“Eu não ligo muito, procuro não ler [os ataques]. Tudo que a gente ler acaba atingindo a gente de uma forma, mas fazem sete anos que estou nessa vida, então eu sou meio que blindada internamente. Não digo que quando leio algo que realmente me fere que eu não fique mal, mas não tão quanto antes, hoje em dia eu sei lidar melhor. [Faço] muita terapia, mas não acaba com meu dia, não. Eu consegui chegar nesse momento em que eu leio mas não acaba com o meu dia, consigo abstrair”, pontua Lia Clark.

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