O caso contra Sean ‘Diddy’ Combs está ganhando proporções surpreendentes, com uma linha direta criada para receber denúncias sobre o rapper inundada com 12.000 ligações em apenas 24 horas. O advogado Tony Buzbee, responsável pela defesa das vítimas, lançou a linha no início da semana e rapidamente viu um aumento no número de relatos sobre abusos cometidos por Diddy. Preso desde setembro, o rapper, de 54 anos, enfrenta acusações graves, como estupro, extorsão e tráfico sexual, e aguarda julgamento nos Estados Unidos.
Buzbee descreveu o volume de chamadas como “avassalador”, ressaltando que sua equipe está trabalhando arduamente para identificar vítimas e testemunhas, enquanto coletam evidências. Até o momento, já foram reunidos dados suficientes para abrir 120 processos contra Diddy, incluindo relatos de 25 vítimas que eram menores de idade na época dos abusos. Um dos casos mais chocantes envolve uma criança de 9 anos que foi abusada sexualmente em troca da promessa de um contrato musical.
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As denúncias revelam um padrão preocupante: muitos jovens que buscavam fama na TV ou na música foram levados a eventos organizados por Diddy, como festas exclusivas e after parties, onde os abusos ocorreriam. O advogado ainda não registrou oficialmente as acusações, pois busca incluir todas as partes que possam ter facilitado ou se beneficiado dos crimes do rapper. “Estamos focados em qualquer entidade ou indivíduo envolvido nas ações de Diddy”, afirmou Buzbee.
O caso, que já envolve 25 anos de supostos comportamentos inadequados, também levanta questões sobre a participação de outras celebridades de Hollywood. Desde que Diddy foi preso, vídeos e rumores polêmicos envolvendo famosos como Mariah Carey e Justin Bieber começaram a ressurgir, ampliando o escopo da investigação. Buzbee destacou que, apesar de algumas pessoas estarem tentando se distanciar do escândalo, ainda há muito a ser descoberto sobre os crimes associados ao rapper.