Luisa Sonza abriu o jogo e falou com a revista ‘Quem‘ sobre as críticas que recebe por ‘exibir demais’ o seu corpo. A cantora é apaixonada por compartilhar cliques com roupas ousadas e exibir o corpo, declarou que não sente raiva, pois é uma questão cultural, e que o corpo é dela e faz o que quer.
“A gente tem que continuar lutando. O corpo é meu e eu faço o que eu quiser. A gente está tão retrógrado e atrasado. Não sinto raiva porque é criação dos brasileiros. Uma sociedade patriarcal, machista. Não vou julgar, mas quem tem consciência tem que lutar sem ódio. O ódio não resolve nada“, iniciou Luisa.
“Sei que nós mulheres, quando escutamos um negócio desses como ‘merece ser estuprada’, sente raiva, mas a gente tem que ser superior neste momento. Se você tem ódio no seu coração e quer me diminuir como ser humano por eu ser mulher ou expor meu corpo, fique na sua pequeneza e sua bolha que é totalmente ignorante”, acrescentou.
Por fim, a dona do hit ‘Boa Menina’ concluiu dizendo que o respeito é o principal, que as mulheres devem se unir e não julgar umas as outras. “A gente tem que tentar conversar e as mulheres têm que se unir. As mulheres que querem vestir uma burca, tem que respeitar as mulheres que querem andar de biquíni fio-dental. E vice-versa. Respeito e amor resolvem tudo. Quando você rebate com ódio, vira uma guerra e ninguém vence. A gente tem que lutar, mas lutar com clareza e amor. Tem vezes em que tenho que parar, pedir iluminação divina, porque sou estressada. A vontade que eu tenho é mandar meio mundo à merda porque a gente se revolta com o jeito que as pessoas pensam sobre cor da pele, orientação sexual. É tão absurdo que não entra na minha cabeça, mas a gente tem que respirar fundo e pensar: ‘vamos mudar isso e vamos tentar conscientizar as pessoas de uma maneira superior e não entrar nessa onda de ódio que a gente vive hoje“, encerrou a famosa.