Maitê Proença relembra assassinato da mãe e revela: “Tínhamos uma família perfeita”

Publicado em 25/08/2017 15:17
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A atriz Maitê Proença falou pela primeira vez em muitos anos, sobre o assassinato de sua mãe, Margot Proença, que aconteceu em 1970.

Na época, Maitê tinha apenas 12 anos e teve que passar por este trauma. Margot foi assassinada pelo próprio pai de Maitê, que descobriu um caso extraconjugal da esposa.

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Para a 8ª edição da Semana da Justiça pela Paz em Casa no Rio de Janeiro, que aconteceu na última segunda-feira (21) em São Gonçalo, cidade da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, Maitê falou sobre o assunto.

Ela ressaltou que raramente fala sobre e exaltou que sua família era extremamente perfeita e aparentemente sem problemas.

‘Não gosto de falar muito sobre isso. Tínhamos uma família perfeita, eu tocava vários instrumentos, praticava esportes e falava idiomas. Minha mãe tocava piano de cauda e meu pai, quando chegava em casa à noite, contava histórias e fábulas da mitologia, havia mágica”, afirmou.

“Depois da morte da minha mãe, ele foi morar em uma chácara e, mais tarde, morou em um manicômio. Eu perguntei a ele porque não atirou em minha mãe e ele disse que a faca era uma extensão do corpo dele“, comentou.

Maitê foi determinante para a solução do caso. Ela foi testemunha de defesa do pai, por acreditar que ele não era assassino, e sim porque foi tomado pelo impulso de saber da traição.

“Eu acho que aquele homem não era um assassino. Ele tinha cometido aquele gesto de loucura que tinha destruído a nossa casa, mas não continuaria naquela prática. Essa grande violência acontece em uma escala, não acontece num rompante”, explicou.

“A situação neurótica é que leva a isso. Acho que minha mãe não foi cautelosa, porque ela conhecia a pessoa rígida que era o meu pai. Faltou alguma coisa na forma de agir daquela família“, concluiu.

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