Médicos que acompanharam Paulo Gustavo no hospital em que o ator estava internado, em Copacabana, no Rio de Janeiro, narraram sobre a luta do famoso contra a covid-19. O ator faleceu após complicações causadas pelo o vírus.
Em uma entrevista o Fantástico, a equipe falou sobre a melhora o artista e, depois, a sua piora repentina, como “se tivesse desligado um interruptor”. O ator faleceu em 4 de maio e, uma semana antes, estava relativamente bem, tendo a sedação diminuída pela equipe médica.
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“Talvez tenha sido o melhor dia dele durante a internação”, afirmou o pneumologista Rafael Pottes. Porém, no domingo, dias antes de faleceu, o caso mudou. “‘Foi como tivesse desligado um interruptor. Ele ficou pálido, a pressão arterial caiu, e ele parou de interagir. Isso aconteceu umas quatro vezes durante a tarde”, contou Flávio Miranda, chefe da terapia intensiva.
Uma fístula, que é a conexão de um órgão com o outro, que geralmente não são conectados, entre alvéolos do pulmão e a veia pulmonar, que permitia a entrada de ar na corrente sanguíneo, causou uma embolia gasosa em Gustavo.
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“O coração e o cérebro foram órgãos imediatamente afetados por essa quantidade de ar. (…) Não havia como corrigir. Não tem como detectar a área em que está ocorrendo e nem como corrigir”, disse Miranda. Na noite de segunda (3), a equipe disse que o quadro do ator era irreversível, e que ele morreria no dia seguinte.
“Ele era saudável e teve o melhor tratamento. Foi feito todo o possível, e ele morreu”, disse Susana Garcia, cineasta e amiga de Paulo Gustavo.