Ana Carolina Vieira, nadadora brasileira, foi enviada de volta ao Brasil após uma série de incidentes na Olimpíada de Paris, incluindo uma saída não autorizada da vila olímpica e uma contestação desrespeitosa a uma decisão técnica. Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), esses comportamentos configuraram uma quebra de disciplina que não poderia ser ignorada. Em maio do ano passado, Ana já havia se envolvido em outra polêmica durante o Troféu Brasil de Natação, quando teve uma altercação física com uma colega de equipe.
Gabriel Santos, também nadador e namorado de Ana Carolina, foi punido com uma advertência pelo mesmo incidente na Torre Eiffel. A infração veio à tona quando os atletas postaram fotos da visita nas redes sociais, demonstrando uma atitude pouco profissional, especialmente considerando o contexto competitivo. “Todos sabem que viemos trabalhar, e trabalhar pelo Brasil, não para passeio de férias,” afirmou Gustavo Otsuka, chefe da equipe de natação, sublinhando o compromisso esperado dos atletas.
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O estopim para a expulsão de Ana Carolina foi sua reação à decisão técnica de retirar Mafê Costa do revezamento 4×100 m livre, o que levou o Brasil a um modesto sétimo lugar. Ana expressou sua insatisfação de forma explosiva, criticando a estratégia da comissão de tirar a melhor competidora da prova. Este comportamento, visto como inaceitável pela equipe técnica, selou seu destino na competição.
O histórico de indisciplina de Ana Carolina não é recente. No Troféu Brasil, a nadadora se envolveu em uma briga com Jhennifer Conceição após a colega comemorar a vitória com um gesto provocativo. A situação escalou para agressões físicas e precisou da intervenção de terceiros para ser contida. Esse episódio, somado aos eventos recentes em Paris, reforçou a percepção de Ana como uma atleta problemática, cuja conduta precisa ser revista para garantir uma carreira sustentável e respeitável.