O ator e apresentador Otaviano Costa, de 51 anos, compartilhou com seus fãs um momento difícil de sua vida. Em um vídeo emocionante, o marido de Flávia Alessandra relatou ter passado por uma cirurgia delicada após ser diagnosticado com um aneurisma na aorta.
Ele explicou que o diagnóstico foi um grande susto, mas que a cirurgia foi bem-sucedida e ele está em recuperação. No vídeo, Otaviano agradeceu o apoio da família, dos amigos e dos fãs, ressaltando a importância do carinho e das orações recebidas durante esse período.
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“Obrigado, Deus! Minha gratidão, de peito aberto, literalmente! Se estou aqui é graças ao senhor! E obrigado também, Nossa Senhora Aparecida, minha santa protetora, que nunca falha quando mais preciso. Amém! E aproveitando, levado pela emoção, acabei esquecendo de agradecer também a presença de minha querida irmã Sílvia, meu sobrinho Kaio, além de minhas primas Marina e Luisa, que estiveram aqui comigo no hospital antes da cirurgia e foram fundamentais para mim! Amo muito vocês”, escreveu ele na legenda.
Otaviano Costa gravou o vídeo num quarto do Hospital Sírio-Libanês, onde realizou a cirurgia: “Há mais ou menos 30 dias, a minha vida virou de cabeça para baixo. Eu estava ótimo de saúde, não tinha nenhum sintoma, mas tinha uma dorzinha que estava me incomodando aqui… Como eu não tinha como fugir para São Paulo para fazer o meu check-up rotineiro há mais ou menos dois anos, e entender o avanço das minhas condições físicas e de saúde, resolvi me consultar com um médico que eu não conhecia, o doutor cardiologista Antônio Masetto, no dia 6 de junho, quinta-feira, antes do aniversário da Flavinha”, começou.
“Em um simples ecocardiograma, ele detectou o avanço de algo que estava colocando minha vida em risco. Eu estava com um aneurisma da aorta ascendente torácica, em um nível muito perigoso, que a qualquer momento, por eu não estar com nenhum sintoma externo detectável, eu poderia ter o rompimento da minha aorta e assim seria irreversível”, contou o famoso.
Otaviano deu mais detalhes sobre a gravidade do quadro: “O aneurisma é o inchaço da veia e, no meu caso, foi causado por uma válvula, chamada válvula bicúspide… É válvula tricúspide, só que eu nasci com uma válvula bicúspide, ou seja, o normal era ter três pazinhas, a minha tinha duas pazinhas, bicúspide. Por isso, eu jogava muito sangue na minha aorta e ela inchou nos últimos tempos e colocou a minha vida em risco. O perigo disso é que, a qualquer esforço que eu fizesse, aleatório, do dia a dia até, puxar uma mala pesada, fazer um supino, uma disputa de bola de futebol com o coração muito a mil seria fatal”, continuou.
“Não contei para a família, para os meus pais, para ninguém, fomos celebrar a vida dela. No domingo meus pais voltaram para Cuiabá e eu resolvi contar para a Flavinha e aí: ‘o que fazer agora? Vamos para São Paulo’. Junto ao meu querido amigo, doutor cardiologista Roberto Kalil, junto com seu timaço de experts do Sírio-Libanês e resolvemos nos aprofundar com outros exames, outros laudos para detectar o status e os próximos passos e resolvemos apontar a cirurgia como solução definitiva para esse risco que eu não poderia mais correr”, contou.
Sobre a cirurgia de Otaviano Costa
Na sequência, Otaviano Costa explicou que não foi uma cirurgia pequena: “Abre o esterno, essa parte do peito, e é uma cirurgia invasiva. Fui tomado por um turbilhão de emoções. Como se fosse uma última vez para tudo. Última vez dormindo no quarto com minhas filhas, vendo apresentação de balé… Altos e baixos, mas teve uma hora que sabendo que era fundamental a cirurgia, conversei comigo mesmo, e me dominei pela coragem. Entendi que era necessário”, afirmou.
“E aí, durante esse mês, planejando a vida, como vai ser, eu vim para o Sírio-Libanês no dia 8 de julho e no dia 10 de julho fiz a cirurgia que durou mais ou menos sete horas. Família inteira aqui, meu pai, minha mãe, as meninas. Deixei a notícia muito sigilosa. Aí fiz a cirurgia, fui para a UTI, passei 3 dias, e agora estou em um apartamento da unidade coronariana e estou vivo, celebrando hoje uma semana da cirurgia. Ainda estou com dreno, e é cada pequeno passo de uma vida. Agora é viver a vida plenamente, sem risco nenhum, só acompanhar”, destacou.
Ao final do vídeo, ele fez um alerta: “Quero muito te alertar. Um simples ecocardiograma salvou a minha vida. E é em um SUS da vida, no hospital da sua cidade, no Incor aqui em São Paulo, ou no Sírio como eu. Eu tive a bênção de poder ter pessoas incríveis não só pela competência, mas pela humanidade, pessoas de ouro que vou levar para a vida inteira. A partir do momento que você descobre, você tem chance de mapear”, completou.