Paula Fernandes fala sobre importância do ‘Setembro Amarelo’ e revela depressão aos 18 anos

A cantora Paula Fernandes abriu o jogo sobre a depressão que teve aos 18 anos de idade e ressaltou a importância da campanha Setembro Amarelo, sobre a prevenção ao suicídio. Em conversa com o Gshow, a artista falou sobre o tema.

“Eu acho muito importante vencermos esse tabu. Muita gente ainda tem medo de falar sobre depressão por medo de sofrerem preconceito ou discriminação”, iniciou ela.

“Depressão é coisa séria e deve ser tratada da mesma maneira, mas falar abertamente sobre suas dificuldades, além de aliviar, mostrará o quanto normal você é diante de tantas pessoas que estão passando pelo mesmo problema neste momento”, refletiu ela.

Diagnosticada com a doença aos 18 anos de idade, Paula Fernandes explicou sobre buscar uma ajuda profissional e o quanto a sua mãe foi resistente quanto a isso. “Tive muita resistência, mas minha mãe me levou ao psiquiatra. É muito importante ter uma avaliação médica adequada para saber o melhor tratamento para cada caso. E no meu, aceitar o médico e que eu estava doente e foi determinante para o início da melhora”, contou.

Depressão

A cantora refletiu sobre a doença. “Qualquer pessoa pode ter depressão, idependente da idade, sexo, condição financeira. Depressão é algo dentro de você, pedindo atenção. Te mostrando algo que está errado e precisa ser tratado”, disse.

E acrescentou: “Não podemos ignorar o que nos dói independente do que for. A dor não pode medida e cada um tem a sua. Depressão, embora não possa ser vista, causa muito sofrimento pra quem sente e existe sim uma saída para todos. Depressão machuca, mas nos faz mais fortes também se for encarada como oportunidade e crescimento”, pontuou.

Setembro amarelo

Setembro amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio, iniciada no ano de 2015, sendo que no dia 10 deste mês, é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio em algum lugar do nosso planeta. Em tese, isso significa que, em um ano, mais de 800 mil pessoas perdem a vida para a doença.

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