Desde o falecimento do seu marido, o apresentador Gugu Liberato, Rose Miram enfrentou alguns problemas para ser reconhecida como herdeira e precisou entrar na justiça para garantir o seu direito. Em entrevista à Veja, que foi veiculada nesta sexta-feira (31), Rose relatou que teve até que pedir dinheiro emprestado para fazer compras no mercado.
Questionada se sabia o motivo de não ter seu nome incluso no testamento, ela explicou: “Gugu fez esse documento em 2011, quando tivemos um problema comum a todo casal. Tive depressão e TOC naquele ano, fiquei internada. Se assinei algum papel no hospital, não dispunha de condições físicas. Agora, depois disso, eu e Gugu voltamos a ficar bem. Viemos para os Estados Unidos porque ele quis que nossos filhos fizessem high school por aqui”.
Ela continuou e falou sobre não ser reconhecida como esposa por não morar na mesma casa que o marido: “Basta procurar em revistas, na TV, em tudo: ele sempre nos tratou como ‘a minha família’. Em setembro de 2019, estivemos juntos no aniversário da mãe dele, em Portugal. Ali, aos parentes, eu era apresentada como nora e esposa. O que mudou de lá para cá? Aliás, os irmãos do Gugu poderiam ser minhas testemunhas se não tivessem interesses próprios. Éramos uma família, apenas não morávamos debaixo do mesmo teto. O conceito de união estável não define que é preciso morar juntos. A família dele não me quer como meeira. Mas tenho esse direito, não vou viver de migalhas. Vou tirar meu sustento do que me pertence.”
No testamento, a irmã de Gugu é quem aparece como a responsável por seus filhos com Gugu. “Isso é um absurdo. Não sou retardada mental, cuido das minhas filhas. Como aceitar um testamento desses?”, reclamou. Por fim, sobre o dinheiro, ela relatou o que passou recentemente: “Hoje não tenho acesso a nada. Eles depositam dinheiro para o João. Tive de pedir dinheiro emprestado a uma amiga para fazer compras de mercado”. Vale lembrar que, a justiça já determinou uma pensão de R$ 100 mil à ela.