A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou as investigações sobre a morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, que a família confirmou como suicídio na última sexta-feira (22/12). O delegado Felipe Oliveira, responsável pelo caso em Araguari (MG), conduzirá os depoimentos, começando pela mãe da estudante, Inês Oliveira. A polícia avaliará a necessidade de ouvir outras testemunhas no decorrer do processo.
Neste estágio inicial, a investigação se concentra nas circunstâncias da morte de Jéssica, sem abordar, por ora, os perfis que divulgaram prints nas redes sociais.
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O delegado esclareceu que, se configurado crime contra a honra pela disseminação de notícias falsas, uma investigação separada seria considerada, dependendo da vontade da família, pois esses casos são de ação penal privada.
O nome de Jéssica tornou-se viral após ser envolvida em uma fake news que a acusava de manter conversas com Whindersson Nunes, sugerindo um suposto envolvimento amoroso com o humorista, mas as mensagens eram falsas. Jéssica chegou a pedir a exclusão dos posts, e Whindersson negou a veracidade das mensagens. Na véspera de Natal, o humorista lamentou a morte de Jéssica e propôs a criação da “Lei Jéssica Vitória” para regulamentar perfis de “jornalismo não oficial” nas redes sociais.