Ratinho pode ser investigado após ter feito ataques ao vivo contra a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), durante o programa Turma do Ratinho, da rádio Massa FM. A Procuradoria Regional Eleitoral em Brasília recebeu uma representação do grupo interno sugerindo a abertura de investigação sobre o apresentador.
Nesta quarta-feira (15), o apresentador comentou ao vivo sobre o projeto de lei apresentado pela petista para acabar com a referência de gênero dos casais nas declarações de casamento, e mandou a deputada “lavar roupa”, “lavar louça” e sugeriu “pegar uma metralhadora” contra ela.
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As procuradoras Raquel Branquinho e Nathália Mariel Ferreira de Souza, coordenadoras do Grupo de Trabalho para Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero do MP Eleitoral, apontaram traços de violência psicológica. Segundo a reapresentação, Ratinho pode ser enquadrado pelo crime previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral, tal qual proíbe “assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo”.
No entanto, nesta quinta (16), no mesmo programa, Ratinho voltou atrás e afirmou que iria ficar isento de comentar sobre assuntos de viés político. “Vou evitar de fazer comentário porque qualquer comentário eles mudam aqui o seu pensamento. A imprensa, a mídia social, muda o que você está falando. Você não tá falando com aquela intenção, mas…Às vezes, você tá falando um negócio até de brincadeira e vão lá e mudam conforme o interesse deles. O da direita radical e o da esquerda radical também. Então tá muito chato isso e eu vou sair hoje dessa chatice”, declarou.
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