Regina Duarte está envolvida em uma disputa jurídica com seu ex-advogado, Francisco Carlos Cabrera de Oliveira, após acusações de que ele teria “desaparecido” com a quantia de R$ 56.480, que deveria ter sido destinada à Justiça do Rio de Janeiro. O montante é parte de uma indenização por danos morais a favor de Janaína Diniz, filha da atriz Leila Diniz. Cabrera, que atuou na defesa de Regina, nega qualquer irregularidade e afirma que o valor se refere a seus honorários advocatícios.
Em entrevista à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Cabrera defendeu-se das acusações, alegando que o erro partiu da equipe de Regina. Ele argumenta que a secretária da atriz teria feito os depósitos de forma equivocada e que o pagamento à Justiça deveria ter sido feito pelo advogado anterior ao seu envolvimento no caso. Segundo ele, sua destituição do cargo ocorreu somente após a entrada de uma nova advogada na equipe de Regina, o que teria mudado a condução da defesa.
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A situação se intensificou em setembro, quando Célia Cândida Marcondes Smith, atual advogada de Regina Duarte, apresentou uma petição à 6ª Vara Cível do Rio de Janeiro. No documento, ela alega que Cabrera não realizou os depósitos necessários em juízo e que foi formalmente notificado para apresentar justificativas sobre a destinação do dinheiro. O advogado, no entanto, continua firme em sua posição de que os valores recebidos correspondem ao pagamento pelos serviços prestados.
A atriz se viu obrigada a se retratar publicamente após a repercussão de um vídeo controverso que ela compartilhou em suas redes sociais. No vídeo, a atriz utilizou uma foto histórica de Leila Diniz e outras atrizes em um protesto contra a censura da Ditadura Militar, mas inseriu a imagem num contexto que defendia o regime. “Eu pensava estar ressaltando o valor e a força da mulher”, disse Regina, ao explicar que seu intuito era apenas destacar a luta por direitos e liberdade de expressão.