Renata Dominguez, de 42 anos, deu à luz há dois meses, a Giulia, sua primogênita e abriu o jogo sobre como foi o seu pós-parto. A atriz revelou ter sofrido com depressão e precisou buscar ajuda médica para superar a doença que é tão comum em mulheres puérperas.
Ao chegar da maternidade, Renata confessou que sentiu muito medo de não dar conta e felizmente, contou com a ajuda dos familiares, além do marido que é um pai presente. Porém, ficou com medo de não se reconhecer mais como mulher e os desafios da maternidade começaram a surgir, contribuído para a depressão.
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“Só chorava”
“Quando cheguei em casa, depois da alta da maternidade, bateu um pânico de não dar conta, de não ser boa o suficiente, de me perder de mim mesma… só chorava. Ao mesmo tempo, sentia uma gratidão imensa por estar vivendo um sonho muito sonhado e que, por pouco, não foi deixado de lado. Eu sou mãe! E essa constatação me gerava uma plenitude que vinha acompanhada de um pânico inexplicável, sentimento que constatei que é comum nas mulheres. Procurei ajuda médica e, hoje, estou bem”, confessou, em entrevista à Tamara Gaspar, da revista Caras.
Sobre a romantização da maternidade, Renata Dominguez acha importante falar a verdade sobre a vida da mulher pós-parto.
“Sou a favor de falar sobre realidade, até para que as pessoas que estiverem passando pelo mesmo momento que eu se identifiquem e entendam que não acontece apenas com elas”, contou e seguiu contando os perrengues: “Tive depressão pós-parto, estou de camisola, descabelada, com cara lavada, meu corpo não voltou ao normal, parece que continuo grávida, minhas roupas não entram em mim e estou lutando para retomar meu lugar de esposa na vida do Leandro”.
“Essa é a minha realidade e prefiro acreditar que seja a realidade da maioria das mulheres que estão lendo essa entrevista. Tenho maturidade para aceitar meu momento agora e acreditar que essa fase vai passar”, disse ainda.
Ao encerrar, declarou-se para a filha Giulia, de dois meses: “Agora, existe um lado da maternidade que é impossível não ser romantizado, pelo amor que se sente por um serzinho desconhecido que invade nossa vida, rotina e bagunça as nossas prioridades. Esse amor visceral é o combustível que me dá força para seguir em frente, dar o melhor de mim apesar do cansaço e, até mesmo, romantizar o caos”.