Foi lançando a autobiografia de Rita Lee, que fala do começo ao fim da vida da rainha do rock. Em um certo trecho, a cantora falou do momento que recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão e pensou em acabar com a própria vida, segundo ela, de maneira digna, buscando a eutanásia [morte assistida].
Ao ser diagnosticada, Rita Lee afirmou que não queria passar pelo mesmo sofrimento da mãe, que foi vítima de câncer. Então, se pudesse optar, não faria o tratamento, mas foi convencida a tentar lutar contra a doença.
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“Eutanásia”
“Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, disse em seu livro.
Rita Lee não tinha medo da morte e definiu isso ao querer morrer sem tentar um tratamento: “Contei [ao chefe da área de oncologia do hospital] do trauma que ficou em mim por ter visto sofrimento da minha mãe fazendo esses dois procedimentos quando teve câncer. (…) O amor dos boys Carvalho/Lee me fez optar por aceitar fazer o tratamento, porque, se fosse por mim, adeus mundo cruel na boa”.
No Brasil, a eutanásia é proibido, somente em alguns países a morte assistida é liberada.