
Cecília Dassi se tornou uma figura conhecida ainda na infância, aos oito anos, quando interpretou a personagem Sandrinha na novela Por Amor (1997). Na época, ela era abordada por fãs em praças e shoppings, mas não compreendia o impacto de sua visibilidade. “As pessoas me falavam isso, mas eu não tinha dimensão do que significava”, relembrou em entrevista ao podcast Novelão. No entanto, ao longo dos anos, ela percebeu a sexualização da sua imagem, especialmente quando chegou à adolescência.
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Aos 15 anos, a atriz começou a ser vista de uma forma mais adulta pela imprensa, o que trouxe uma série de desafios. Cecília admite que só foi entender a seriedade da situação na fase adulta, quando percebeu o quanto sua mãe a protegiam de abordagens mal-intencionadas. “Talvez eu tive sorte, ou minha mãe ficava bastante em cima mesmo”, refletiu. Ela compartilhou como, nessa época, se distanciou das multidões para evitar o assédio que passava a ser mais evidente.
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Durante esse período, Cecília se afastou das novelas e resolveu seguir outra direção, conciliando a atuação com a faculdade de Psicologia. Em 2007, ela começou o curso, mas trancou a matrícula para focar em seu papel em Viver a Vida (2009). Ela só retornou aos estudos em 2011, concluindo a faculdade em 2013. “Eu precisei me preparar melhor como atriz, fui estudar”, disse, destacando que, com o tempo, sua visão sobre a carreira foi se tornando mais técnica e madura.
Hoje, Cecília não sente vontade de voltar à atuação. Após algumas participações em séries como A Vida Alheia (2010) e Gonzaga: de Pai para Filho (2013), ela optou por seguir sua vida longe das telas, refletindo sobre sua trajetória e a maneira como foi moldada pela exposição na infância.