Simony foi a entrevistada dessa semana de Roberto Cabrini, para o “Domingo Espetacular” da RecordTV. A cantora falou da luta que está enfrentando contra um câncer
A artista comentou sobre as sessões de quimioterapia que vem enfrentando desde que descobriu a doença. “Eu chamo de gotinhas de esperança. Mexe não só com a autoestima, mas com uma junção de sentimentos. As pessoas me ligam e falam: não liga para o corpo. Como não? Só quem passa sabe. Saia tufos de cabelo. Eu falei para o meu marido: ‘tem como passar a máquina?”, contou.
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“Ele não teve como. Falei para o meu filho: ‘raspa para mim?’. O olhinho dele encheu de lágrimas. Dá vontade de chorar. Ele fez. Coragem. Ele começou a chorar, e eu perguntei por quê. Ele disse que eu não ia me acostumar. Que isso tem peruca”.disse.
Vaidosa, Simony contou sobre o processo da perda dos cabelos. “As pessoas acham que meu cabelo caiu agora. Ele caiu 14 dias depois [da primeira sessão]. A gente não se reconhece [careca]. É difícil. Ninguém se acostuma de primeira. Eu acho incrível quem assume. A minha mãe, por exemplo, foi me ver há três semanas, porque seria muito sofrimento. Ela me disse: e não é que você ficou bonita careca?”, lembrou.
Filhos e esperança
A cantora explicou que os próprios filhos perceberam sua saúde não andava muito bem, e a alertaram sobre isso. “Meu filho mais velho ficava me ‘curiando’ aqui em casa. Vivia atrás de mim. Ele dizia: ‘mamãe, é muito exame que você está fazendo, não estou gostando disso’. Eles já estavam sentido”, disse ela, em referência a Ryan, de 21 anos.
Ela também falou de sua outra filha, Pyetra de 16 anos, que também teve um mau pressentimento em relação á mãe. “Eu não chorava na frente dela, mas sozinha com medo do que poderia acontecer. Eu me fechava no quarto ou saía de casa para chorar”, contou.
“O maior desafio é de aceitar que você tem essa doença e entender que tem de passar por isso. Chorei, chorei de verdade. Não tem como não sentir medo, é super normal”, justificou ela.
Meses atrás, Simony descobriu um câncer no intestino, e desde então vem se tratando para se livrar da doença. Durante a entrevista, ela disse que acredita em sua cura.
“Agora eu estou ótima, não tenho dor. Eu sentia muita dor, bastante. Ela passou depois da primeira quimio. Eu tomei muito corticoide no pré-tratamento. É uma bomba. Não foi fácil. Muitas vezes, eu chorei. Quem está passando por isso, eu aviso: vai ter dias que você vai chorar, sim”, explicou.
“O tumor estava praticamente com cinco centímetros e reduziu. Esse é o principal. Os menores já não encontramos mais.”, diz ela.
Para Roberto Cabrini, ela relatou que está sentindo que vai se curar da doença. “A gente vai se encontrar daqui a cinco anos, e eu vou falar: eu passei por tudo e não tenho mais nada. Vou até marcar na agenda”, disse.