Aconteceu na noite deste último domingo (02), o prêmio ‘Melhores do Ano’, no ‘Domingão do Huck’, e Tatá Werneck foi a vencedora da categoria de humor, Troféu Paulo Gustavo. A apresentadora homenageou o amigo que faleceu em maio vítima da COVID-19 e criticou a discriminação com o humor no Brasil.
Primeiro, começou agradecendo o prêmio que recebeu, após concorrer com Marcelo Adnet e Fábio Porchat. “Eu trocaria qualquer prêmio para estar concorrendo ao lado do Paulo e perdendo para ele, porque ele era o melhor. E nunca ganhou um [prêmio] como humorista e dizia que se ganhasse iria falar sobre a importância do humor”, disse Tatá, emocionada.
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“É quase crime no Brasil”
Para dar voz a luta do amigo, para a valorização do humor, Tatá continuou o seu discurso falando sobre a arte da comédia. “O humor ainda é discriminado, é visto como um primo pobre da interpretação”, declarou a apresentadora do Lady Night, contando como o humor é tratado no Brasil.
Para encerrar, falou sobre como a arte no país ainda não é valorizada: “a nossa cultura [da arte], ainda é muito discriminada, jogada para escanteio e é quase um crime querer fazer cultura no Brasil e eu dedico as pessoas que continuam fazendo arte”.