A cantora Taylor Swift quer lançar moda na China, literalmente. Taylor vai lançar no país uma linha de roupas assinada por ela, tudo para promover a turnê que fará em Xangai, em novembro com o repertório de seu último álbum, “1989”.
Para atingir seu objetivo, a cantora uniu forças com a Heritage 66 Company, uma empresa de gestão de marcas, e as peças serão comercializadas a partir de agosto no JD.com, a segunda maior empresa de vendas on-line da China.
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As peças, que terão etiquetas contra a pirataria, foram feitas especificamente para o público chinês. A equipe de Taylor Swift fez um estudo sobre o potencial do país e descobriu que a maior parte dos consumidores possuem em média 25 anos, público-alvo das músicas da cantora.
A estratégia, que a princípio parecia perfeita, pode ter sido um tiro que saiu pela culatra e ainda pode gerar uma crise diplomática. Tudo porque, as roupas, entre camisetas, vestidos e casacos, vêm com a marca “T.S. 1989” (Taylor Swift e o ano em que ela nasceu, que intitula seu último disco).
Porém, em 1989 ocorreu o massacre da Praça da Paz Celestial (ou Praça Tienanmen), em Pequim. Em 4 de junho daquele ano, tropas do governo chinês invadiram a praça e mataram manifestantes que faziam protestavam a favor da democracia no país. O número exato de vítimas nunca foi oficialmente confirmado pelo partido governante, que não reconhece o episódio.
Como se já não fosse coincidência o suficiente, as iniciais “T.S.” correspondem ao nome da praça em inglês, “Tienanmen Square”. Algumas pessoas já questionaram se os modelos não seriam usados como um protesto velado, já que na China há uma rígida política de censura a qualquer coisa que possa lembrar o triste episódio.
“1989”, álbum que Taylor irá divulgar na China, foi o disco mais vendido em 2014 nos Estados Unidos. O quinto CD de sua carreira teve 3,66 milhões de cópias vendidas.