O vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, publicou um texto em seu perfil no Facebook, onde denuncia uma escola do Rio de Janeiro que teria recusado a matrícula de sua filha, Bárbara, supostamente pelo fato da garota sofrer com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
A escola em questão, é bastante conhecida pelo fato de se declarar inclusiva, o que gerou ainda mais indignação no cantor, já que sua experiência com a instituição mostrou completamente o contrário.
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Confira o texto na íntegra:
“DENÚNCIA:
A Escola Carolina Patrício, famosa no Rio de Janeiro, que se diz uma escola INCLUSIVA, será mesmo uma escola inclusiva?
Vamos aos fatos.
Tenho uma filha que foi diagnosticada com TDAH e precisa voltar para uma escola brasileira, pois ficou meio ano estudando em uma instituição internacional.
Estivemos na unidade do Novo Leblon, onde fui pessoalmente conhecer as instalações e verificar a viabilidade de sua matricula.
A coordenadora do Fundamental 1 nos atendeu de forma cordial. Explicamos todo o histórico da Barbara e ela combinou de aplicar uma prova.
Fizemos o procedimento, como qualquer pessoa.
Porém após a visita e a avaliação feita por nossa filha, fomos informados que não havia mais vagas – para o 4 ano – que eles não poderiam atender uma criança com TDAH EM NENHUMA DE SUAS UNIDADES.
Resolvemos então tentar matricular nossa filha no 3o ano da CAROLINA PATRÍCIO. Ligamos novamente e conversamos com uma outra diretora que atendeu minha mulher no telefone – que não sabia que a Barbara era minha filha.
Foi prontamente atendida, disseram que havia vaga no 3o ano no horário da Tarde e que ela iria verificar a questão da recolocação onde seria agendada uma nova prova para que Barbara pudesse ingressar no 3o ano.
Adivinha o que aconteceu?
Recebemos um telefonema e uma pessoa deu o recado dizendo que não havia mais VAGAS NA ESCOLA (ontem havia). Minha mulher pediu para falar com a diretora MÔNICA – que ontem havia nos atendido – e disseram que ela já teria ido embora.
Achei estranho. Pensei por alguns segundos que pudesse ser algo pessoal. Resolvi ligar para a escola, 2 minutos depois, de um outro telefone. Atenderam. Eu dei um outro nome, falei que era para outro aluno – também do 3o ano – e menos de 1 minuto depois quem me atende?
A Diretora MÔNICA, surpreendentemente reapareceu na escola.
Não quero ficar parecendo um paranoico, com síndrome de perseguição, mas convenhamos, o que se espera de uma instituição que se diz séria e age de tal forma?
A diretora manda recado, diz que não está na escola e depois atende o telefone achando que está falando com outro pai?
Enfim…
Lamentavelmente, depois que eu disse que era o pai da Barbara, e que ela ligou o nome a pessoa, ficou nitidamente constrangida tentando se explicar. Por fim, mediante a está postura ALTAMENTE QUESTIONÁVEL, ela disse que não aceitaria minha filha na escola “ porque eles não fazem recolocação de alunos”, em outra palavras, eles não aceitam um aluno de uma outra escola que precisa refazer um ano.
A escola CAROLINA PATRÍCIO na verdade não aceitou minha filha. O que EM TESE, é um direito deles. Digo em TESE, porque consultei especialistas sobre essa questão e todos eles foram categóricos em afirmar que se quisesse entrar com uma medida judicial, em terceira instância – que fosse – a justiça me daria o direito de ingressar com minha filha lá.
Mas para que vou insistir em colocar minha filha numa escola onde aparentemente não somos bem vindos?
Fica só o relato aqui para que vocês que venham a pensam em matricular seus filhos nessa ESCOLA, que se diz INCLUSIVA, que na verdade não é bem assim. Eles escolhem quem pode e quem não pode estudar lá, só não ficou claro qual o critério.
Seguimos para 2018 ou seria 1718?”.
Procurada pela revista Fórum, a escola não se manifestou sobre o assunto.
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