Tomás Bertoni, ex-marido de Titi Müller foi denunciado pelo Ministério Púbico por agressão psicológica contra a ex-companheira, segundo o jornalista Leo Dias, do Metrópoles.
O caso segue em segredo de Justiça. A assessoria de imprensa da apresentadora informou a revista Quem, que não poderia comentar sobre o assunto.
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“A defesa da apresentadora Titi Müller não pode se manifestar sobre o caso, pois o processo corre em segredo de Justiça”, disse o comunicado.
Já a equipe jurídica de Bertoni comentou que não concorda com o Ministério Público e nega que ele tenha cometido qualquer tipo de violência com a ex-mulher.
Nota de Tomás Bertoni
“A defesa recebe a denúncia com surpresa. Tomás Bertoni jamais praticou violência de qualquer natureza contra Titi Müller. O crime de violência psicológica tem natureza material. Ou seja, a acusação depende de reconhecimento do resultado por laudo pericial, conforme o Ministério Público reconheceu em janeiro desse ano. Sem o laudo, a denúncia é inepta. A investigação tramita há apenas seis meses, em que foram ouvidas apenas testemunhas indicadas por Titi Müller, e que, ainda assim, não confirmaram ter presenciado qualquer conduta violenta. A denúncia foi subitamente oferecida por um Promotor de Justiça que assumiu o caso recentemente, apesar de não terem sido cumpridas as diligências determinadas pela Promotora anterior. A defesa aguardará a análise da denúncia pelo juízo competente e, em caso de recebimento, apresentará todas as provas nos autos e promoverá as medidas jurídicas cabíveis e necessárias à demonstração da verdade. No momento, a principal preocupação é preservar o filho menor de qualquer exposição indevida”.
Caso haja uma condenação, Bertoni poderá ter que cumprir pena de 6 meses à 2 anos de prisão. Caso ele também seja condenado, Titi pode tentar reverter na Justiça a decisão de se manter em silêncio, e a multa, tornando tudo público.
Recentemente, a apresentadora revelou através de suas redes sociais, por meio de nota, que estava proibida de falar sobre os processos que estão sendo julgados.
“Por força de uma liminar que prevê pena de multa, a apresentadora Titi Muller está restrita em seu direito de se manifestar a respeito das sete ações que correm na Justiça entre as partes. Um novo recurso contra essa decisão anticonstitucional será pedido pelas advogadas que a representam. As violências psicológica e física sofridas pela apresentadora se iniciaram ainda durante sua gravidez, em 2020. O receio de que o caso se tornasse público, agravando a já conturbada relação com o pai de seu filho, fez com que ela evitasse a denúncia formal até o limite de suas forças e de sua segurança, o que ocorreu em 5 de agosto de 2021. Uma medida protetiva concedida pela Justiça para garantir sua integridade está em vigor desde 13 de fevereiro de 2023. Com 15 anos de uma carreira que engloba as mais diversas temáticas contemporâneas na TV e nas redes sociais, de comportamento e política a música e viagens, Titi está tolhida de abordar publicamente o assunto mais presente e relevante em sua vida atual: a maternidade. Uma violação de direito que extrapola sua condição de comunicadora e atinge a todas as mulheres e mães”, dizia a nota.