Em entrevista para o site O Antagonista, Tony Ramos disse que ficou surpreso quando soube que a colega, Regina Duarte, assumiria um cargo na secretaria especial de Cultura, no governo do presidente Jair Bolsonaro. O ator falou sobre o assunto, dizendo que a famosa “lhe surpreendeu”.
“Quando vi aquela notícia, como ela é uma produtora teatral, no passado produziu, interpretou e participou de peças importantes, eu falei: será que ela tem algum projeto? Depois, foi o que aconteceu, lamento por ela. Que é uma ótima pessoa, muito boa colega, etc. Me surpreendeu. Eu acho que ela se iludiu achando que dariam a ela condições de trabalhar”, disse Tony.
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Além disso, Ramos conta que não conversou com Regina sobre esse assunto por falta de intimidade com ela. “Não tenho essa intimidade. Isso que também tem que ficar claro: nem todos entre nós somos íntimos, por exemplo, como eu era com nosso querido e saudoso Tarcísio [Meira], sou de Glória [Menezes], tem alguns outros amigos meus que são mais íntimos, de dentro de casa”, diz o ator global.
Tony, que diz se incomodar com o negacionismo do governo em relação à pandemia e vacina, conta que a cultural brasileira está abandonada. “Se me disserem: não, estamos preparando aquilo que achamos que tem que ser. Uma cultura não pode ser aquilo que alguém ache que tem que ser. A cultura é múltipla”, opinou.
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“Não adianta ficar falando: ‘ah, todo mundo tá sujeito a morrer’. Isso é desesperador. É desesperador quando você, há muito mais tempo, poderia ter tomado outras providências. Isso é um fato. Assim como é um fato que a cultura está jogada ao léu.”
Tony Ramos sobre atuação do governo na pandemia, negacionismo de vacinas e situação da cultura brasileira.