Recentemente, Erasmo Carlos, um dos ícones da música brasileira faleceu. Sua viúva Fernanda Passos, relatou em um desabafo que está difícil superar o luto.
“Dei uma estagnada esta semana. Alguém talvez diga que é uma fase do luto. Afinal, quantas fases tem essa porcaria? Onde fica a fase do chefão? Será que passar de fase nesse jogo é bom ou ruim? Quantas vidas ainda tenho? Bom, tanto faz, o que sei é que a cabeça de viúva é uma coisa muito louca… esqueci muitas coisas das últimas semanas com esse misto de tristeza, tormento, fim… bom, não sei se é normal, amor, mas estou concluindo que é comum. Ontem e hoje foram os piores dias, não precisei tanto de você quanto ontem e hoje. Tudo tem sido motivo de lágrimas e sinônimo de angústia”, começou ela.
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Em sua rede social, ela falou que antes da morte do seu marido, não costumava pensar nisso. “A morte nunca foi um tabu nas nossas conversas, aliás, nada era um tabu para nós, mas acho que não demos a devida atenção ao assunto. Amor, a morte precisa ser explorada e conversada sem medo para o bem de todos, a gente precisa falar da própria morte, da morte do outro, comentar as mortes sem receios religiosos, sem ver como pecado ou mau agouro. O que é inevitável precisa ser tratado de frente, porque as dúvidas que ficam não são pequenas.”, disse.
“A gente precisa parar de tratar a morte por apelidos. Nunca vi alguém deixar de morrer por não ter falado de morte, mas sei que é o destino de todo mundo, inclusive de quem não fala. Naturalizar a morte ajuda a gente a lidar com esse desafio apenas com o sofrimento necessário. Esse não é o meu caso, amor. Peguei a cota de sofrimento de muitas pessoas… espero que você desculpe os devaneios da sua viúva e continue me amando”, concluiu.