Walcyr Carrasco, o autor de Terra e Paixão, abriu o jogo sobre a suposta pressão da alta cúpula da Globo em torno da audiência da atual novela das nove da emissora. Apesar do adiantamento de algumas tramas, o autor negou que tenha realizado alterações na história.
Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o novelista assegurou que, mesmo com a pressão por altos índices no Ibope – a novela ainda não chegou à marca dos 30 pontos -, não deve influenciar no andamento do folhetim.
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“O autor sabe da importância da audiência, mas não pode escrever pensando em números, e sim nas exigências da trama, nas viradas que são comuns na minha obra, no encantamento. Nunca faço mudanças para alavancar os índices, e sim em função do meu entusiasmo pela trama. Eu não sou um executivo, preocupado somente com números, mas um autor que quer contar uma boa história”, disse o criador de Terra e Paixão, que rebateu as críticas que recebe do público nas redes sociais, e foi sincero.
“Sinceramente, não acompanho a novela pelas redes, então não sei responder a essa pergunta”, afirmou Walcyr Carrasco. O autor ainda desmentiu que a morte de Daniel (Johnny Massaro), dada como uma grande reviravolta em Terra e Paixão, teria sido antecipada, pelo contrário.
“A morte de Daniel não foi antecipada. Mas, se você olhar sinopses de minhas outras novelas, verá que sou um autor apressado, que não consegue segurar trama. Tudo acontece antes do previsto inicialmente. Com Daniel não foi diferente”, pontuou Walcyr.
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