Zezé Motta relembrou as críticas e ataques que recebe, mesmo tendo se consolidado como uma das maiores atrizes da TV brasileira. A artista de 77 anos disparou contra a discriminação, em entrevista para a jornalista Elba Kriss, do portal Notícias da TV.
“Somos todos frágeis”
“Acho que as pessoas racistas perdem a razão e piram. Nunca tiveram [razão]. Surtam, ficam surtadas. Não é possível. Elas se sentem superiores, se sentem parte de um grupo superior, enquanto somos todos sujeitos a todas as coisas. Somos todos frágeis”, explicou ela.
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Um dos principais nomes na luta pela igualdade na dramaturgia brasileira, Zezé Motta afirma que, mesmo após mais de meio século em atividade, a tarefa segue sendo difícil. “É muito lenta e ainda temos muita luta [pela igualdade] pela frente. A única solução seria a distribuição de papéis independentemente da cor. No começo, eu pensava: ‘Os autores têm que escrever bons papéis para os atores negros’. Depois parei e pensei que não”, disse.
Afastada das novelas desde que esteve em Salve-se Quem Puder (2020), a atriz veterana celebra pela carreira marcada por diversos grandes trabalhos. “Agradeço sempre. Tenho agradecido muito a Deus por esse dom. Adoro fazer o que faço, que é cantar e representar”, pontuou.
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